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Eduardo Campos quer palanque único no Rio

Pré-candidato do PSB à Presidência visita empresários no Estado. Opções são o deputado federal Alfredo Sirkis e o candidato do Pros, Miro Teixeira

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
24 fev 2014, 19h22

Depois de lançar seu candidato à sucessão no Estado de Pernambuco nesta segunda-feira, o governador Eduardo Campos, pré-candidato à presidência do PSB, viajou até o Rio de Janeiro para apresentar suas propostas para a economia a empresários na Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro (Firjan). Sem palanques competitivos sequer para chegar ao segundo turno até o momento no Estado, Campos defendeu um palanque único, o que implicaria uma composição dos pré-candidatos e deputados federais Miro Teixeira (Pros) e Alfredo Sirkis (PSB).

“Não vamos colocar o nosso candidato a governador no segundo turno se estivermos divididos entre várias candidaturas”, disse Campos.

Campos se prolongou mais ao falar da candidatura de Teixeira, quando indagado sobre como seria a chapa do partido. Assim como Sirkis, que só se lançou candidato na semana passada, Miro é aliado de Marina Silva, mas já é pré-candidato ao Palácio Guanabara desde o ano passado e está em sexto lugar, com 4% das intenções de voto, na última pesquisa do Instituto Datafolha. Sirkis ainda não apareceu nas sondagens.

“Temos o Miro Teixeira, que está no Pros e tem o nosso respeito e a nossa admiração. Fui colega dele no Congresso, no primeiro governo do ex-presidente Lula. Sirkis apresentou o nome dele ao partido. Mas vamos ter um candidato. A direção vai conduzir esse debate”, afirmou o governador de Pernambuco, sem fechar questão.

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O nome da chapa socialista para o Senado deve ser o do deputado federal Romário, presidente do PSB fluminense. Campos disse que o ex-jogador terá o apoio do partido para concorrer ao cargo que quiser, mas afirmou que setores da agremiação ainda defendem uma nova candidatura de Romário a deputado federal para reforçar a bancada na Câmara dos Deputados. Campos informou que 15 de março é o prazo para que o partido exponha as candidaturas a governador em todo o país.

Ao abordar a situação do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), cuja administração virou um dos principais alvos de manifestações desde junho do ano passado, Campos optou por manter uma porta aberta para futuras negociações, sem criticar abertamente a gestão peemedebista. O comando do PMDB no Rio elevou nas últimas semanas as ameaças de rachar a aliança nacional com o PT e apoiar o PSDB, caso o senador Lindbergh Farias (PT) seja candidato ao Palácio Guanabara.

“Não me cabe agora fazer avaliação, sobretudo em um momento no qual o governador passa dificuldades. Torço para que as coisas melhorem”, afirmou.

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Na palestra a cerca de 150 empresários, Campos voltou a defender a necessidade de reformas estruturais para estimular a economia. Mas, segundo empresários que assistiram ao evento, as propostas foram “genéricas”. O ministério das Minas e Energia, que vem sendo alvo de críticas pelo risco de racionamento de energia, foi um alvo especial. O governador disse que a pasta “está entregue a São Pedro”.

“Hoje o Brasil clama por um projeto de crescimento para as próximas décadas, um novo pacto político. O desafio do crescimento é melhorar produtividade da economia e olhar para a qualidade de vida dos brasileiros. Esses dois pilares devem presidir o debate sobre os próximos dez anos”, defendeu o governador, sem apresentar propostas específicas.

Ele também enumerou contradições da política econômica brasileira. “Exportamos minério de ferro, mas importamos trilhos, descobrimos o pré-sal, mas importamos gasolina. Temos que vencer essas contradições para garantir o crescimento”, completou.

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