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Duque de Caxias pede R$ 30 milhões ao governo federal

O prefeito Alexandre Cardoso vai propor a execução de um projeto que indenize moradores de área de risco e destrua as casas construídas à beira dos rios

Por Cecília Ritto e Pâmela Oliveira
3 jan 2013, 19h15

O prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, do PSB, vai pedir ajuda financeira ao governo federal para minimizar os estragos deixados pela chuva intensa que atinge a cidade desde a madrugada desta quinta-feira. A cidade precisa de 30 milhões de reais, segundo Cardoso, que vai apresentar nesta sexta um projeto ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, detalhando que a verba será destinada à recuperação de pontes e estradas e também ao pagamento de indenizações a moradores que terão de deixar casas construídas em locais de risco.

“Minha ideia é criar uma indenização social. Darei aos moradores uma quantia para que deixem suas casas e comprem outra em local seguro. As residências que beiram o rio serão destruídas e as margens vão ser recuperadas”, explica o prefeito. Essas são medidas emergenciais. Cardoso, no entanto, tem planos maiores em relação à Defesa Civil. O secretário municipal da pasta, coronel Marcelo Silva Costa, afirmou que está em busca de meios para implantar o sistema de alerta e alarme semelhante ao da capital e da Região Serrana. O funcionamento é simples – e tem se mostrado eficaz: quando uma chuva intensa atinge a capital fluminense, por exemplo, os moradores de encosta ouvem soar o alarme para que deixem suas casas, pois há risco de desabamento.

Duque de Caxias lançou mão de uma rede de solidariedade estabelecida há 12 anos para evitar mais mortes. Essa rede é integrada à Defesa Civil do município e conta com um grupo de 2.000 moradores dos distritos locais que, voluntariamente, cadastraram-se para auxiliar o poder público em tempos de chuva. “Estão cadastradas muitas lideranças comunitárias, que conhecem os problemas da cidade. Elas estão preocupadas com a família e com os bens. Quando chove muito, passam a noite monitorando e nos avisando”, explica Costa.

Segundo o prefeito, os 40 voluntários em Xerém foram avisados às 21h de quinta sobre a forte chuva. Apesar de considerar a rede de solidariedade uma boa forma de reagir às enxurradas, ele acredita ser necessário “melhorar muito” o sistema. “Queremos criar um mecanismo que não conte somente com voluntários, mas com profissionais também”, destaca Alexandre Cardoso, que separou a secretaria de Defesa Civil de Caxias da de Segurança, para que a primeira pasta receba a atenção devida.

A Defensoria Pública também está mobilizada no atendimento às vítimas das enchentes na região, e colocou à disposição das prefeituras de Duque de Caxias e de Angra dos Reis uma força-tarefa que atua desde 2011 no atendimento de vítimas de catástrofes naturais. O objetivo do grupo é garantir gratuidade na emissão de documentos e coleta de DNA para a identificação de mortos, se for o caso. Também é oferecido atendimento psicológico.

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