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Dono da boate Kiss diz que não sabia que banda usava efeitos de pirotecnia

Integrante do grupo Gurizada Fandangueira desmente proprietário e afirma que prática era conhecida pelo sócio da boate

Por Da Redação
3 fev 2013, 22h07

Kiko Spohr, sócio da boate Kiss, palco da tragédia que deixou 237 mortos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, afirmou que não sabia que a banda Gurizada Fandangueira usava efeitos de pirotecnia em seus shows. Em sua primeira entrevista após o incidente, concedida ao Fantástico, da Rede Globo, o sócio da casa noturna ressaltou que não teria autorizado a apresentação se soubesse sobre do uso dos fogos. Márcio de Jesus dos Santos, percussionista da banda, contudo, contesta o proprietário: “Tocávamos na Kiss pelo menos uma vez por mês. Sempre usávamos os mesmos fogos e a casa sabia disso.”

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Spohr disse ainda que assistiu mais de 30 shows da banda e que nunca testemunhou qualquer espetáculo usando fogos de artificio. O sócio, que segue internado após uma tentativa de suicídio, confessou que a casa funcionava sem alvará em razão das portas da saída de emergência, consideradas ultrapassadas. “Pedi aos demais sócios que procurassem os Bombeiros para regularizar a situação”, disse o empresário.

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O proprietário ressaltou que a banda nunca lhe informou sobre os efeitos de pirotecnia, informação negada pelo músico, integrante do grupo Gurizada Fandangueira. “Não me sinto culpado, porque nunca nos proibiram de usar os fogos e nunca ninguém se machucou”, disse o percussionista. Ele afirmou ainda que seu irmão, Marcelo de Jesus dos Santos, detido na última semana, tentou conter o fogo e que o extintor da casa não funcionou.

Embora o proprietário tenha negado que shows com o uso de pirotecnia acontecessem na boate, o delegado regional do município, Marcelo Arigony, postou em sua conta no Facebook, na última quinta-feira, uma foto que mostra funcionários de uma empresa de entretenimento manuseando no interior da casa noturna equipamentos que produzem labaredas de fogo. Na imagem aparecem pelo menos duas pessoas usando os equipamentos que produzem chamas. Outra segura um sinalizador. As chamas e faíscas quase tocam teto. “Tirem suas próprias conclusões”, escreveu Arigony.

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