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Dilma se reúne com Aldo Rebelo e Berzoini no Alvorada

Ministros são convocados à residência oficial para debater cenário político adverso às vésperas de possível abertura de impeachment

Por Da Redação
11 out 2015, 20h29

A presidente Dilma Rousseff recebeu neste domingo à tarde em Brasília os ministros da nova Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini (PT), e da Defesa, Aldo Rebelo (PCdoB). O encontro não constava na agenda e ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. De acordo com o Planalto, o objetivo do encontro foi avaliar o cenário político. O calendário da oposição prevê que a Câmara avalie nesta semana a abertura de um processo de impeachment.

Neste sábado, Dilma havia se reunido com Berzoini e os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, que compõem o novo núcleo duro do governo. Depois ela embarcou para Porto Alegre, onde visitou familiares. Dilma voltou neste domingo à capital federal.

Os encontros com ministros ocorrem depois de o governo enfrentar uma série de derrotas ao longo da semana passada. Na sexta-feira, Dilma fez a primeira reunião geral do novo primeiro escalão e cobrou fidelidade dos partidos da base aliada. O Planalto enquadrou os ministros e pediu que eles acompanhem de perto o comportamento das respectivas bancadas em votações de matérias que afetam os planos de Dilma.

Batalha – O Planalto prepara uma ofensiva agora no Congresso para tentar conter a abertura de um processo de impeachment e reverter na Comissão Mista de Orçamento (CMO) a rejeição das contas de 2014. Na quarta-feira, por unanimidade, o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ao Congresso a rejeição das contas. Na sexta-feira, o parecer do TCU foi entregue à Secretaria Legislativa do Congresso Nacional.

O trâmite para análise das contas presidenciais tem início após a chegada do parecer à CMO, embora a oposição queira deflagrar um processo de afastamento independentemente dos trabalhos da comissão. Na CMO, o relator designado tem até quarenta dias para entregar o relatório. A partir daí, os parlamentares têm quinze dias para apresentar emendas, e o relator mais quinze para elaborar o texto final de um projeto de decreto legislativo. Só a partir daí é que as contas são de fato apreciadas.

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Também fracassaram na semana passada as duas tentativas de votação dos vetos presidenciais que, se derrubados, podem elevar os gastos públicos em meio ao ajuste proposto pelo governo.

Além disso, na terça-feira, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral decidiu abrir uma ação de impugnação de mandato eletivo contra Dilma e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Na terça, Dilma e Temer devem se reunir no Palácio do Planalto.

(Da redação)

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