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Dilma: “PMDB é parceiro fundamental do meu governo”

Um dia após queda de terceiro ministro do PMDB, presidente participa de encontro nacional do partido, afaga vice e elogia bancada que ameaçou rebelião

Por Adriana Caitano
15 set 2011, 18h13

A presidente Dilma Rousseff manifestou publicamente apoio ao PMDB durante o Fórum Nacional do partido, realizado nesta quinta-feira em Brasília. O destaque da fala de Dilma foi o afago ao vice-presidente, Michel Temer, que assumiu papel de articulador entre governo e Congresso. “O PMDB é parceiro fundamental do meu governo, e essa parceria se fortalece com o relacionamento profícuo e de confiança que tenho com o vice-presidente Michel Temer”, comentou.

Dilma confirmou presença no encontro somente no início da tarde e chegou duas horas atrasada, acompanhada de Temer. Por causa de um problema na garganta, o vice falou por poucos minutos. Já a presidente discursou por quase meia hora. Após registrar todas as ações de seus oito meses de governo e falar de economia, Dilma falou de política e protagonizou uma das raras cenas de exaltação a Michel Temer.

Desde que subiu a rampa do Palácio do Planalto, em janeiro, a presidente evita sequer olhar na direção de Temer quando está ao seu lado em eventos públicos. Nos bastidores, fala-se que seu nome foi empurrado pelo partido, sem a aprovação da presidente. Nesta quinta, Dilma surpreendeu ao glorificar o vice peemedebista um dia após a queda de um ministro do partido: “Esse relacionamento estreito e efetivo com Michel Temer tem me mostrado e evidenciado como ele tem agido com eficiência e lealdade, tanto no trabalho que exerce nas questões próprias do governo, como na articulação política”.

Mesmo com a crise no Congresso Nacional, com peemedebistas se rebelando nas votações por causa da “faxina” nos ministérios, Dilma sabe que precisa do PMDB para governar. “Agradeço a atuação firme do partido, por meio de suas bancadas sempre presentes e leais quando estão em jogo interesses do país”, ressaltou. “Muitos consideram mais fácil comandar o governo com um partido único, mas essa não é a maneira democrática de governar. Somos um governo de coalizão, que exige de nós maior capacidade de articulação política, maior democracia nas nossas relações.”

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Crise – No evento, Dilma também reafirmou que o Brasil não será afetado pela crise internacional. “No passado, quando havia qualquer temor internacional, o país quebrava. Nós provamos, nessa parceria que fizemos durante o governo Lula, que o Brasil não quebra mais. O Brasil foi o último a entrar na crise de 2008 e o primeiro a sair dela”, disse. “Estamos mais fortes, temos mais dólares no Tesouro Nacional, dinheiro depositado no Banco Central, o chamado depósito compulsório, que faz com que o país não se torne refém do dinheiro privado.

A presidente voltou a dizer que os brasileiros não devem temer efeitos do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa. “Temos certeza que a melhor resposta para a crise internacional é continuar crescendo e distribuindo renda, consumindo, abrindo e ampliando empresas, plantando e colhendo frutos de nossa agricultura”, reforçou.

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