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Dilma pede socorro ao PT para recompor base no Congresso

Presidente se reuniu no Palácio do Planalto com líderes do PT e do seu governo para tentar debelar a crise instalada em sua base de deputados

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jul 2013, 16h11

A presidente Dilma Rousseff pediu socorro aos deputados do PT para tentar debelar a crise instalada em sua base no Congresso, especialmente com o PMDB. O pedido foi feito no momento em que os índices de aprovação ao seu governo despencaram e que o Palácio do Planalto não sabe mais o que fazer com a proposta de plebiscito para a reforma política que inventou.

Nesta sexta-feira, Dilma chamou o líder do PT Câmara, José Guimarães (CE), e o líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para uma conversa no Palácio do Planalto. “A presidente pediu apoio para nós ajudarmos na recomposição da base e do diálogo com os partidos, especialmente com o PMDB”, disse Guimarães, após o encontro. “A viola está desafinada”, admitiu.

O descompasso entre o governo e a base ficou ainda mais claro nos últimos dias. Em nome do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), a legenda emitiu uma nota na última terça-feira dizendo que os peemedebistas só aceitam a aprovação do plebiscito para a reforma política se a consulta for realizada em 2014, simultaneamente às eleições – e não nos próximos três meses, como quer o governo. Nesta quinta-feira, o vice-presidente, Michel Temer, criou uma situação constrangedora ao recuar horas depois de ter anunciado que o plebiscito não valeria nas eleições do próximo ano.

“O PMDB integra a nossa aliança e é fundamental a gente afinar a viola. Já estamos fazendo isso. Nas últimas 48 horas, fizemos várias reuniões com o Michel Temer, com o Eduardo Cunha, e vamos trabalhar para articular e pacificar a base. Eu diria que o nosso grande desafio é recompor a base”, afirmou Guimarães.

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Plebiscito – No dia seguinte à confusão sobre a data do plebiscito, o líder do PT na Câmara afirmou que o tema não foi tratado durante a reunião com a presidente. Chinaglia limitou-se a dizer que a ordem é correr contra o tempo. “O fato de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter definido 70 dias, praticamente tira a chance [de realizar o plebiscito]. Agora, a orientação do governo é que o praticamente não é totalmente, e nós vamos trabalhar para ver se dá tempo”, disse.

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