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Dilma marca reunião que decidirá destino de Orlando Silva

Planalto avalia que a imagem do ministro já está muito desgastada para que ele se mantenha no cargo - e já avisou ao PC do B que quer a demissão de Silva

Por Da Redação
20 out 2011, 07h44

Mesmo estando em visita à África, a presidente Dilma Rousseff tem acompanhado atentamente os desdobramentos do escândalo de corrupção no Ministério do Esporte – e não está nada contente com o que viu. Na avaliação do Planalto, embora o ministro Orlando Silva tenha se saído bem nas explicações dadas à Câmara e ao Senado, seus depoimentos não foram suficientes para aplacar o bombardeio sobre a pasta. Temendo um desgaste ainda maior na imagem do governo, a presidente deve se reunir entre quinta e sexta-feira com o ministro – e a expectativa é que acertem a saída de Silva.

De acordo com o jornal O Globo, o Planalto avalia que o desgaste político possa fragilizar o governo, caso a crise no Esporte se arraste por um longo período. Afinal, a presidente Dilma optou por seguir com Orlando Silva no Esporte a pedido de seu antecessor, embora a Controladoria Geral da União (CGU) já tivesse apontado irregularidades em 67 convênios da pasta desde 2006 – motivo pelo qual o governo cobra do Esporte a devolução de mais de 49 milhões de reais em recursos desviados por ONGs.

Dentro do PC do B, partido que controla o Esporte há nove anos, já se cogita a possibilidade de perda da pasta. “Pela boa relação que temos, vou conversar com a presidente Dilma e ouvir a opinião dela. Quando Dilma chegar, vou deixar claro que o ministro é dela. Ela é que decide”, afirmou ao Globo Renato Rabelo, presidente do partido. O recado passado à sigla pelo Planalto foi claro: se ficar, Orlando Silva será apenas um fantasma no cargo – já que Dilma assumiu para si as decisões relativas à Copa do Mundo de 2014 – e sairá de todo modo na reforma ministerial que a presidente pretende promover até janeiro.

Dilma chega de Angola, o último país de seu roteiro pela África, na noite desta quinta-feira. E já teria agendado uma reunião com o ministro Silva e Rabelo.

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Escândalo – Na edição de VEJA desta semana, João Dias, responsável por duas entidades que receberam dinheiro da pasta, relatou que o PCdoB usava os convênios para fazer caixa de campanha. Das verbas destinadas às ONGs, até 20% eram desviados.

O próprio ministro recebeu uma caixa repleta de dinheiro, de acordo com uma das testemunhas do caso. Orlando Silva nega todas as acusações e diz que João Dias é um “bandido” que não tem qualquer credibilidade.

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