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Dilma convoca chanceler para esclarecimentos sobre Venezuela

Presidentes da Câmara e do Senado cobram resposta do governo contra ataque aos senadores brasileiros nesta tarde em Caracas

Por Gabriel Castro e Laryssa Borges, de Brasília
18 jun 2015, 17h53

A presidente Dilma Rousseff convocou o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, para uma reunião emergencial no Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira. O governo brasileiro ainda não se manifestou sobre os ataques à comitiva de senadores brasileiros que está cercada por militantes chavistas em Caracas, na Venezuela.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobraram da presidente uma “resposta altiva” do governo brasileiro. A reação no Senado foi dura e Calheiros disse que os congressistas brasileiros foram alvo de “manifestações incivilizadas e medievais” praticadas por apoiadores da ditadura de Nicolás Maduro.

Por telefone, o chanceler Mauro Vieira tentou minimizar o incidente e disse aos congressistas que o clima em Caracas é tenso por causa da extradição nesta quinta de um suspeito de ter assassinado um parlamentar da base de apoio do ex-presidente Hugo Chávez.

“O que queremos é uma posição do governo oficial, emitido em nota e garantia da integridade dos brasileiros que estão na delegação. Não concordamos com nenhum tipo de agressão ou retaliação”, disse o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

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Leia a nota redigida por Renan Calheiros:

“O presidente do Congresso Nacional recebeu relatos apreensivos da delegação de senadores brasileiros em viagem à Venezuela através dos senadores Cássio Cunha Lima, Aloysio Nunes Ferreira, Ronaldo Caiado e Aécio Neves. Há relatos de cerco à delegação brasileira, hostilidades, intimidação, ofensas e apedrejamento do veículo onde estão os senadores brasileiros, a nossa delegação. O presidente do Congresso Nacional repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados. As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam”.

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