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Após protestos, Dilma injeta R$ 8 bi do PAC em São Paulo

Recursos foram prometidos durante protestos e serão usados em corredores de ônibus, moradia e recuperação ambiental de área de mananciais

Por Felipe Frazão 31 jul 2013, 13h16

Em um momento de queda na avaliação tanto do seu governo quanto do prefeito Fernando Haddad, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira a liberação de 8 bilhões de reais em investimentos na cidade de São Paulo. Desse montante, 3 bilhões de reais serão destinados à construção de corredores de ônibus e obras viárias na capital paulista.

Os recursos correspondem à segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento e integram os 50 bilhões de reais que o governo federal prometeu em investimentos após a onda de protestos que tomou o país em junho. O governo federal fez questão de começar a distribui-los justamente em São Paulo, prefeitura recém-conquistada pelo PT.

“É a primeira vez que anunciamos de forma concentrada 8 bilhões de reais e com a viabilidade de essas obras começarem a ocorrer no curto prazo”, disse Dilma. “É justo que a primeira cidade dos 50 bilhões de reais, que os primeiros 8 bilhões, seja São Paulo. Aqui está concentrado o maior desafio.”

Haddad, que ontem havia afirmado que São Paulo “faria as pazes” com o governo federal para voltar a receber investimentos, tentou desvincular a relação partidária entre as duas gestões: “O que está sendo anunciado aqui não é algo que diga respeito a duas pessoas que trabalharam juntas como ministros no governo Lula, uma da quais virou presidente da República, e que pertencem ao mesmo partido”.

O prefeito também repetiu seu discurso de que o erro de gestões passadas – que não eram do PT, partido do presidente da República à época – foi o isolamento. “Nossa obsessão ao longo desses quatro anos será conseguir esse alinhamento estratégico com governo federal”, disse.

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Apesar de a presidente ter destacado que “São Paulo é a maior cidade do mundo, porém com o menor sistema de metrô”, os recursos não serão aplicados em transporte sobre trilhos. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) não foi à cerimônia.

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Obras – Cerca de 2,2 bilhões de reais serão repassados para a recuperação de áreas nas represas Billings e Guarapiranga, que requer a remoção de famílias e a construção de moradias do programa Minha casa Minha Vida. Com outros 1,5 bilhão de reais, a prefeitura espera construir 20.000 apartamentos para famílias que vivem na região de mananciais da Zona Sul da cidade. Intervenções de drenagem urbana, para redução de alagamentos, receberão 1,4 bilhão de reais.

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