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Dilma: ajuste não pode estar vinculado a ‘climas emocionais’

Presidente afirmou estar tranquila de que os parlamentares vão aprovar as medidas. Também negou que vá abandonar pronunciamentos na TV

Por Gabriel Castro, de Brasília
6 Maio 2015, 12h18

Depois de o PMDB ameaçar votar contra o ajuste fiscal na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que a discussão do tema não pode estar vinculada a “climas emocionais momentâneos”. A petista concedeu uma rápida entrevista após lançar o Plano Nacional de Defesa Agropecuária, no Palácio do Planalto. “A gente não pode fazer análise política sobre questões relevantes, como é o caso do ajuste, em cima de climas emocionais momentâneos”, afirmou a presidente.

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A MP que trata do seguro desemprego é a primeira proposta do ajuste fiscal a ser submetida à votação na Câmara. O texto deve ser analisado nesta quarta.

Na entrevista, Dilma afirmou estar tranquila de que os parlamentares vão aprovar as medidas do ajuste. “Em que pesem as diferenças, acho que há uma consciência básica em todos nós brasileiros: trabalhamos a favor do Brasil”, afirmou ela, que encerrou a frase com um inseguro “vamos aguardar”.

A presidente também afirmou que o panelaço durante o programa do PT na televisão nesta terça-feira é normal. Ela deu a resposta padrão sobre as críticas a seu governo: “Em alguns outros países, manifestações assumindo a forma de panelaço ou qualquer outra forma não são consideradas normais. No Brasil elas são normais porque nós construímos a democracia”, disse ela.

Dilma negou que vá abandonar os pronunciamentos em rádio e televisão, como fez no Dia do Trabalhador: “Vamos manter esses pronunciamentos também na chamada mídia tradicional: televisão, rádio e tudo”, assegurou.

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