Dez presos fogem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas
Detentos serraram as grades do Presídio São Luís II ao lavar o pátio onde tomam "banho de sol" na segunda fuga ao longo da mesma semana
Por Felipe Frazão
4 abr 2014, 10h25
Dez presos fugiram nesta quinta-feira do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. O complexo de oito presídios é o maior e mais caótico do Estado – sessenta presos morreram dentro do cárcere no ano passado. Essa foi a segunda fuga na mesma semana: no domingo, quatro detentos escaparam por um túnel.
Desta vez, a fuga em massa foi facilitada por um benefício no cárcere: os presos aproveitaram o momento em que lavavam o pátio onde tomam o “banho de sol” para serrar as grades instaladas no teto do local. Depois, eles escalaram o muro com uma “tereza”, a corda artesanal geralmente feita com lençol. Eles escaparam do Presídio São Luís II, em que presos trabalham nos serviços de limpeza. A unidade concentra líderes de facções criminosas, como o Bonde dos 40. Além dos dez internos que conseguiram fugir, dois ficaram feridos ao tentar pular uma cerca exterior no muro de proteção.
Em nota, a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) disse ter afastado o chefe do plantão que fazia a segurança do presídio. A Sejap também abriu uma sindicância apurar “as circunstâncias da fuga e apurar responsabilidades”. A secretaria também disse que a Polícia Militar e o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) fizeram buscas nos arredores de Pedrinhas para recapturar os fugitivos.
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Criminalidade – O Maranhão terminou março com nova alta no índice de homicídios, de acordo com estatísticas da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Ao todo, 79 pessoas foram assassinadas ao longo do mês passado, ante 56 no mesmo período do ano passado. A taxa equivale a um aumento de 41%.
A votação de pautas-bomba na Câmara e a crise entre Israel e Irã
O deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP na Câmara, afirmou em entrevista ao programa Três Poderes que existe de fato um problema entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente Arthur Lira, mas que cabe ao presidente da República reconstruir essa relação. Dr Luizinho também falou sobre as chamadas pautas-bomba. Trabalhos na Câmara, entrevista com o embaixador do Brasil no Irã e julgamento que trata sobre bloqueio de aplicativos no STF são destaques do Giro VEJA.
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