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Desmatamento na Amazônia é o menor desde 1988

De acordo com Inpe, 6.238 quilômetros quadrados foram desmatados - uma queda de 11% em relação à última pesquisa, divulgada em 2010

Por Luciana Marques
5 dez 2011, 16h49

O governo anunciou nesta segunda-feira que o desmatamento na região amazônica entre agosto de 2010 e junho deste ano foi o menor da série histórica realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que teve início em 1988. Foram desmatados 6.238 quilômetros quadrados. Em relação ao ano passado, houve queda de 11% da área desmatada. A queda do ritmo do desmatamento começou em 2004 e teve seu ápice este ano.

Apesar da redução de 15%, o Pará ainda é o estado que mais desmata: são 2.870 quilômetros quadrados de acordo com a última pesquisa. Mato Grosso vem em seguida, com 1.126 quilômetros quadrados – alta de 20% em relação ao estudo divulgado em 2010. Rondônia registrou 869 quilômetros quadrados de desmatamento, um aumento de 100%. “Ainda apresentamos estados extremamente sensíveis. Precisamos entender as causas dessa mudança de perfil”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ao todo, Amazonas, Maranhão, Roraima, Acre, Tocantins e Amapá apresentaram queda nos números.

Recuperação – A maior parte da terra desmatada foi ocupada por pastagens (70%). Em contrapartida, 20% das áreas devastadas estão sendo reconstituídas por florestas. O diretor do Inpe, Gilberto Câmara, acredita que a Amazônia poderá se transformar em um instrumento de absorção de carbono a partir de 2015, por meio de programas de recuperação das áreas desmatadas.

“A presidente Dilma pediu para não dar trégua ao desmatamento, continuar a pressão e a presença do estado no combate ao desmatamento”, afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. A pasta deverá investir 1 bilhão de reais até 2013 para construção de satélites brasileiros para monitoramento das florestas.

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