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Desfile militar no Rio de Janeiro termina em tumulto

Manifestantes invadiram a área reservada para a marcha. Polícia lançou bombas de efeito moral e prendeu mascarados. Cidade tem mais dois protestos previstos para este sábado

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
7 set 2013, 12h15

O primeiro protesto deste 7 de Setembro no Rio de Janeiro evoluiu para uma situação tensa, com lançamento de bombas de gás, detenção de manifestantes e tumulto generalizado na Avenida Presidente Vargas. Cerca de 300 manifestantes contornaram a barreira policial montada para evitar a chegada à área do desfile e conseguiram, assim, alcançar a pista lateral. Por alguns minutos, por volta das 10h15h, foi possível acompanhar pela TV a parada militar ocorrendo simultaneamente à correria, com policiais perseguindo mascarados. Oito pessoas foram presas pela manhã, seis foram feridas.

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O protesto começou com uma concentração pacífica na Avenida Presidente Vargas, na altura da Avenida Passos. Os policiais adotaram a estratégia de empurrar a manifestação para ruas internas, dificultando a chegada dos manifestantes à pista onde ocorreria o desfile. Pouco antes das 10h, os manifestantes pareciam se dispersar pelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Os policiais detiveram mascarados e pelo menos um acusado de agredir policiais.

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Com o grupo espalhado pelas ruas próximas à Presidente Vargas, o policiamento também ficou disperso. Na altura do Campo de Santana, onde estavam posicionadas arquibancadas, ocorreu o momento mais tenso do protesto. Policiais militares foram atacados com pedras e outros objetos lançados pelos manifestantes. A reação foi com bombas de gás lacrimogêneo lançadas em um ponto onde, além de manifestantes, havia famílias com crianças. Houve tumulto, correria e pessoas tentando alcançar a estação Central do Brasil do metrô.

Com os militares ainda marchando, uma tropa de paraquedistas do Exército foi usada para bloquear ruas e evitar que mais manifestantes invadissem a Avenida Presidente Vargas. A parada militar, obviamente, perdeu o brilho, com o público abandonando as arquibancadas e as calçadas muito antes do final. Por volta das 11h, o desfile estava encerrado, e o que se via nas ruas do centro do Rio era a perseguição da PM aos manifestantes, que chegaram até a Praça da Cruz Vermelha, em direção à Zona Norte.

Uma nova concentração acabou se formando na Presidente Vargas, desta vez na altura da Rua Uruguaiana. Policiais do Batalhão de Choque passaram a atuar dispersando pequenas concentrações de mascarados. Uma agência do Itaú foi depredada na Rua Visconde do Rio Branco, num dos momentos de fuga dos manifestantes.

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Por volta do meio-dia, o protesto voltou a se deslocar para a área próxima à Central do Brasil. Ainda estão previstos para este sábado dois protestos: um deles na Cinelândia, às 14h, e outro às 17h, no Largo do Machado, de onde os manifestantes devem marchar até o Palácio Guanabara.

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