Desaparece câmera que gravou acidente de parapente, no Rio
Irmã de ator, que estava de férias na cidade, caiu de uma altura de 30 metros. Instrutor exime-se de culpa e perícia vai analisar as correias de segurança
Uma câmera pode ajudar a esclarecer o acidente que matou a jovem Priscila Boliveira, 24 anos, que caiu de parapente no fim da tarde de domingo, na Praia de São Conrado, na zona sul do Rio. O equipamento, no entanto, desapareceu. A denúncia é do irmão da vítima, o ator Fabrício Boliveira.
Priscila, que morava na Bahia, estava de féria no Rio. Ela despencou de uma altura de aproximadamente 30 metros durante um voo duplo de parapente. O instrutor Allan Figueiredo, que acompanhava a jovem e saiu ileso do acidente, relatou ter percebido que havia algo de errado com o equipamento de segurança instantes após a decolagem. A perícia vai analisar o parapente e as correias de segurança.
Segundo o advogado do instrutor, Marco Aurélio Gomes, houve duas decolagens. Na primeira tentativa, o parapente caiu na rampa. Assim que conseguiram saltar, o instrutor notou que Priscila estava escorregando.
Apesar das suspeitas apontarem para uma falha no equipamento de segurança, o Clube São Conrado de Voo Livre, responsável pelo salto, classificou o acidente como uma fatalidade, e informou que vai investigar o caso.