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Deputado paga empresa ligada a seus funcionários

Marcos Rogério (PDT-RO) é favorito para presidir Conselho de Ética

Por Da Redação
26 mar 2013, 11h12

Favorito para presidir o Conselho de Ética da Câmara, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) repassou verba parlamentar a uma empresa ligada a dois de seus funcionários. Ele pagou R$ 44,4 mil à produtora de Márcio Bortolotti, cujos irmãos Marcos e Rosilene estão lotados em seu gabinete. O deputado do PDT diz que só tratará do assunto após ser confirmado, nesta terça-feira, no comando do conselho destinado a avaliar as condutas dos parlamentares.

Candidato fruto de um acordo costurado com o PDT pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Marcos Rogério tem o apoio do PT.

Ele deverá enfrentar Ricardo Izar Júnior (PSD-SP), filho de Ricardo Izar, já falecido, que presidiu o Conselho de Ética na época do mensalão e comandou a aprovação de pareceres recomendando a cassação de vários deputados, entre eles o ex-ministro José Dirceu (PT), condenado pelo Supremo Tribunal Federal.

Repasses – Em março de 2012, Marcos Rogério fez o primeiro repasse para a produtora de Márcio Bortolotti no valor de R$ 6,8 mil. Até fevereiro de 2013, realizou mais três repasses, totalizando os R$ 44,4 mil. Márcio foi nomeado na semana passada para o gabinete do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), padrinho político e ex-patrão de Marcos Rogério, que além de deputado é radialista.

O dono da produtora afirmou, por telefone, que fez alguns serviços para Marcos Rogério. “Fiz um documentário para ele recentemente, estou finalizando.” Ao ser questionado sobre a nomeação para o gabinete do senador e a atuação de seus irmãos para o deputado, Márcio afirmou estar com problemas na ligação. Não atendeu mais o telefone.

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O Grupo Estado entrou em contato com o gabinete do deputado em Ji-Paraná (RO), sua base eleitoral. A secretária afirmou que Marcos trabalhava em outra cidade e que Rosilene, apesar de morar em Ji-Paraná, não ia ao gabinete local.

O deputado se recusou a esclarecer o assunto: “Pode publicar o que quiser. Qualquer assunto relacionado ao mandato só depois do processo de eleição no Conselho de Ética”, afirmou. “Depois você pode perguntar o que quiser que eu respondo”, completou o parlamentar.

(Com Estadão Conteúdo)

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