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Deputado relata oferta de dinheiro em troca de apoio ao candidato de Campos em PE

José Augusto Maia afirma a jornal que recusou proposta de “vantagem financeira” para apoiar Paulo Câmara. No mesmo dia, foi destituído da presidência estadual do Pros

Por Da Redação
23 jul 2014, 09h49

Destituído em junho da presidência estadual do Pros em Pernambuco, o deputado federal José Augusto Maia afirma que recusou proposta de “vantagem financeira” recebida de seu partido e do PP para apoiar o nome de Paulo Câmara (PSB), candidato do presidenciável Eduardo Campos, ao governo do Estado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Ao jornal, Maia afirma que a proposta foi feita em reunião no Recife, em junho. O valor da propina teria sido escrito em um pedaço de papel que circulou entre os presentes – mas o deputado não quis informar quanto foi oferecido. “Estou dizendo que foi uma proposta, com outras palavras, de vantagem financeira. Não estou dizendo as cifras, mas para bom entendedor o silêncio é o bastante, né? No juízo, aí eu vou dizer.” Colegas do parlamentar ouvidos pelo jornal dizem que o valor relatado por ele foi de 6 milhões de reais, dos quais 2,5 milhões seriam reservados a Maia.

Na semana passada, Maia discursou na tribuna da Câmara sobre o episódio. “Por não aceitar uma proposta indecorosa e vergonhosa do presidente nacional do partido, Eurípedes Jr., acompanhado do líder Givaldo Carimbão, do deputado Márcio Junqueira e de outros, para me coligar ao PSB, de Paulo Câmara, fui destituído da presidência do partido de forma truculenta e arbitrária”, disse na ocasião. Maia disse à Folha que a oferta de propina foi feita também pelo líder da bancada do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). Todos os citados pelo deputado foram ouvidos pelo jornal e negam as acusações.

O deputado defendia que seu partido apoiasse o nome de Armando Monteiro (PTB) ao governo de Pernambuco. Afirma que decidiu tornar pública a oferta somente 15 dias após recebê-la porque ainda negociava com o partido a possibilidade de se candidatar à reeleição. A hipótese, contudo, foi descartada em nova reunião, desta vez na sede do PP em Pernambuco, em 16 de junho. À Folha, a campanha de Paulo Câmara disse, em nota, que “refuta veementemente a acusação”. O apoio do PP e do Pros garante a Paulo Câmara mais de 1 minuto e meio no horário eleitoral na TV.

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