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Demétrio Vilagra: “Não participei de nada errado”

Denunciado pelo MP por suspeita de participação em esquema de corrupção, novo prefeito de Campinas diz que vai verificar contratos do município

Por André Vargas
23 ago 2011, 14h11

Em sua primeira entrevista coletiva no Palácio dos Jequitibás, sede da administração de Campinas, o prefeito recém-empossado, Demétrio Vilagra, negou nesta terça-feira qualquer envolvimento no esquema de corrupção investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) no município. O petista foi denunciado pelo MP por suspeita de participação no caso. O mesmo escândalo levou à cassação de seu antecessor, Hélio de Oliveira Santos (PDT). “Não participei de nada de errado na administração”, disse Vilagra.

Uma das primeiras medidas anunciadas pelo novo prefeito é um reexame no contratos da prefeitura em busca de irregularidades.

Em busca de alguma tranquilidade política, o novo prefeito apelou em cinco ocasiões, ao responder a diferentes perguntas, para o que parece ser o seu mantra político defensivo: “Meu governo não vai compactuar com o erro” – frase também dita durante seu discurso de posse, horas antes. Vilagra chegou a ser preso durante as investigações, quando ocupava o cargo de vice-prefeito. Foi solto ao obter um habeas corpus.”Não coloquei capuz nem paletó a cabeça, por isso saí no dia seguinte”, afirmou.

Dinheiro em casa – Sobre o fato de ter sido denunciado pelo MP por suspeita de corrupção e formação de quadrilha no esquema montado na administração, principalmente em torno Sanasa, a companhia de água e saneamento de Campinas, desconversou, dizendo que as teses da Promotoria foram rebatidas na Justiça. “Se, porventura, for condenado (pela Justiça), vou renunciar. Não vou esperar a Câmara”, afirmou.

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Vilagra deu uma explicação curiosa sobre o fato de manter 60 000 reais em casa. O dinheiro foi encontrado pela polícia em maio, durante a operação do MP. O novo prefeito apelou para os tempos de militância sindical, quando foi petroleiro: “Tenho receita para tanto (os 60 000 reais). Na ditadura, não podia ter contas bancárias. Daí me acostumei a guardar dinheiro em casa”.

Na Câmara, a oposição já se articula para pedir o afastamento temporário do petista. Ele não quis comentar a possibilidade de enfrentar um processo.

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