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Delta será excluída de transposição do São Francisco

A decisão de romper o contrato será formalizada até o fim de julho, quando o Ministério da Integração Nacional concluir a auditoria no contrato de R$ 265,4 mi

Por Da Redação
5 jul 2012, 09h30

Impedida de fechar novos negócios com a União, a Delta Construções perderá o maior dos contratos que ainda mantém com órgãos públicos. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, antecipou ao jornal O Estado de São Paulo a decisão de romper o contrato de um dos lotes da transposição do Rio São Francisco, em Mauriti (CE), pelo qual a empresa ainda tinha mais de 100 milhões de reais de obras a executar.

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As obras no lote 6 da transposição estão paradas. Segundo adiantou o ministro, o que falta ser construído passará por nova licitação, provavelmente em setembro. Só com uma nova empreiteira no negócio as obras seriam retomadas, prevê Bezerra Coelho.

“Eles pararam a obra sem ter causa justificável para parar e estamos caminhando mesmo para rescindir o contrato”, disse o ministro por telefone, do Japão. Bezerra Coelho descartou a possibilidade de continuar a obra com as demais empreiteiras que integram o Consórcio Nordestino – EIT e Getel. “Para não incorrer em novos atrasos na transposição, o melhor é relicitar”.

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A decisão de romper o contrato será formalizada até o fim do mês, quando o ministério concluir a auditoria no contrato de 265,4 milhões de reais, assinado em 2008. O termo ganhou um aditivo no ano passado, antes de as investigações da Polícia Federal envolvendo a Delta se tornarem públicas. Trata-se do maior dos contratos que a empreiteira suspeita de integrar os negócios do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem com a União.

A Delta mantém pouco mais de cem contratos com órgãos do governo federal. Na maioria deles, a empresa presta serviços ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes. Mas o maior contrato prevê a construção de 39 dos cerca de 600 quilômetros de canais de concreto da transposição do São Francisco.

‘Plena capacidade’ – Procurada nesta quarta-feira, a Delta alegou que “teria plena capacidade de entregar a obra contratada”. Em nota, a empreiteira disse que a rescisão do contrato não vai impor demissões extras na empresa. Mais de 300 já teriam sido demitidos no canteiro da Delta na transposição. A empresa alega ter paralisado as obras do lote 6 a pedido do Ministério da Integração. A pasta nega a versão e informa que vinha cobrando a retomada imediata das obras.

(Com Agência Estado)

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