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Delegado que investiga morte de DG defende trabalho de peritos

Imagem divulgada nesta sexta-feira mostra sinais de perfuração de tiro no corpo de Douglas. Para Gilberto Ribeiro, não houve falha dos peritos que estiveram no local

Por Da Redação
25 abr 2014, 19h21

Uma imagem divulgada nesta sexta-feira pelo jornal carioca ‘Extra’ levantou dúvidas sobre a perícia realizada no corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, encontrado morto na última terça-feira. Os peritos da Polícia Civil que foram ao local do crime – o interior de uma escola no Morro Pavão-Pavãozinho – não encontraram sinais de tiros no corpo do jovem, o que logo foi desmentido pelo laudo do Instituto Médico Legal. A imagem divulgada pelo jornal mostra, sobre a camisa de DG, uma marca e duas manchas de sangue compatíveis com ferimentos a bala.

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Parentes e amigos de DG levantaram suspeitas de que a cena do crime tenha sido adulterada. O delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema), que investiga a morte do dançarino, defendeu o trabalho dos peritos, e afirmou que a imagem divulgada pelo jornal corresponde à posição em que DG foi encontrado. Ribeiro minimizou o resultado da perícia de local que apontou que os ferimentos na vítima eram compatíveis com aqueles causados por uma queda.

“O perito não deve ter tido condições de afirmar, no momento, que aquele orifício era de projétil de arma de fogo. O objetivo da perícia de local não é exclusivamente apontar a causa da morte. Isso cabe ao laudo de necropsia feito no Instituto Médico Legal. A perícia de local (feita por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli) deve apontar a dinâmica do que houve no local do crime”, afirmou.

O delegado voltou a afirmar que as lesões encontradas no corpo não são compatíveis com tortura e agressões, como acusa a mãe de DG, a auxiliar de enfermagem Maria de Fátima da Silva, de 56 anos. Nesta sexta, foi ouvido na 13ª DP mais um dos dez PMs que teriam participado do confronto com traficantes do Pavão-Pavãozinho na madrugada de terça, poucas horas antes de o corpo de DG ter sido encontrado no pátio de uma creche no alto da favela. Ribeiro, no entanto, não divulgou a versão do policial.

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(Com Estadão Conteúdo)

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