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Delcídio do Amaral será transferido para quartel da PM

Preso por tentar atrapalhar a Lava Jato, o senador vai deixar a carceragem da PF em Brasília

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 dez 2015, 22h01

Por decisão do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Delcídio do Amaral, que recentemente teve a filiação do PT suspensa, será transferido da Polícia Federal, em Brasília, para o quartel da Polícia Militar do Distrito Federal. Delcídio foi preso no último dia 25 por ordem do próprio STF após suspeitas de que estivesse obstruindo as investigações sobre o escândalo do petrolão.

No início da semana, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia contra o senador e contra o banqueiro André Esteves, que recentemente deixou o controle do BTG Pactual. Eles são suspeitos de boicotar as investigações da Operação Lava Jato e agora foram formalmente acusados, ao lado do advogado Edson Ribeiro e do chefe de gabinete Diogo Ferreira, de embaraçar investigação de ação penal que envolve organização criminosa, que prevê até oito anos de prisão, e de terem praticado o crime de patrocínio infiel, cuja detenção pode chegar a três anos de reclusão. O Ministério Público também denunciou Delcídio, Edson Ribeiro e Diogo Ferreira pela prática de exploração de prestígio, cuja pena máxima chega a cinco anos de prisão.

Os indícios são de que os quatro atuaram para impedir um acordo de delação premiada do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso desde o início do ano por ordem do juiz Sergio Moro. A delação de Cerveró acabou ocorrendo, mas os indícios de que Delcídio está envolvido no escândalo do petrolão não se resumem às informações do novo delator. Nas investigações, o nome de Delcídio foi mencionado pelo delator Fernando Baiano, que afirmou à força-tarefa da Lava Jato que o líder do governo teria recebido até 1,5 milhão de dólares em propina na negociação da refinaria de Pasadena, no Texas. O dinheiro sujo teria sido utilizado na campanha de Delcídio ao governo do Mato Grosso do Sul, em 2006.


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