Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Delator diz que pagou US$ 1,5 milhão a líder do governo no Senado

Em sua delação premiada, Fernando Baiano relata propina paga a Delcídio do Amaral na negociata da refinaria de Pasadena, nos EUA. Ele também citou os peemedebistas Renan Calheiros e Jader Barbalho

Por Da Redação
16 out 2015, 21h35

Investigado como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, o delator Fernando Soares, o Baiano, disse aos investigadores da Operação Lava Jato que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma no Senado, recebeu recursos ilícitos na negociata da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Baiano afirmou que o petista foi destinatário de 1,5 milhão de dólares em propina. A informação foi revelada na noite desta sexta pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Delcídio já havia sido citado antes nas investigações, mas o Supremo Tribunal Federal arquivou os procedimentos de apuração contra ele em março, por falta de provas. À época, o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, havia dito que “ouviu dizer” que Delcídio teria recebido propina quando era diretor de Óleo e Energia da estatal, no início dos anos 2000.

Fernando Baiano afirmou que pagou a propina para financiar uma campanha do petista ao goveno do Mato Grosso do Sul, conforme a reportagem do telejornal. Ele também afirmou que foi Delcídio quem indicou o ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró, condenado no petrolão, para o cargo. O petista nega. Cerveró foi um dos responsáveis pela compra prejudicial da refinaria de Pasadena.

O telejornal informou ainda que Fernando Baiano contou aos procuradores da República que Delcídio, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-ministro Silas Rondeau acertaram um pagamento de vantagens indevidades em contratos de aluguel de navios-sonda da Petrobras. O acerto previa um pagamento de 4 milhões de dólares, mas, segundo Baiano, eles levaram 6 milhões de dólares ao fim do contrato.

Continua após a publicidade

O senador afirmou que a citação a seu nome “é um absurdo”. Delcídio disse que conheceu Baiano nos anos 1990 e não manteve mais contato com ele. Renan Calheiros e Jader Barbalho negaram as acusações de Baiano e disseram que não conhecem o homem apontado pela Polícia Federal como intermediário de propinas ao PMDB.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.