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Juiz nega pedido de Cachoeira e Dadá para adiar audiências em Goiânia

Advogados pediram adiamento e alegaram que diligências incompletas e falta de intimação de réus comprometem a defesa

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jul 2012, 10h00

O juiz federal Alderico Rocha Santos, responsável pela condução das investigações decorrentes da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, negou nesta terça-feira um pedido dos advogados do bicheiro Carlinhos Cachoeira e do araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, para que as audiências marcadas para começar nesta manhã, em Goiânia, fossem adiadas. Os defensores alegaram que as diligências do caso ainda estão incompletas e que não foram intimados os 81 réus que fazem parte do processo, mas apenas os oito que compõem o núcleo da quadrilha. Sem a presença de todos os defensores, os autos estariam contaminados e haveria cerceamento de defesa.

“Estaremos realizando a oitiva de testemunhas importantes sem que a defesa tenha acesso concreto ao universo das pessoas investigadas e das que foram depois descartadas ou incluídas no pólo passivo do processo”, criticou a advogada Dora Cavalcanti, responsável pela defesa de Cachoeira. Para ela, as diligências do caso não foram completamente cumpridas porque as operadoras de telefonia ainda não informaram à Justiça quais clientes tiveram dados cadastrais acessados por policiais nas investigações da Operação Monte Carlo.

Ao encaminhar uma questão de ordem para também tentar adiar as audiências sobre o caso Cachoeira, o advogado Leonardo Gagno, que defende Dadá, disse que a Justiça não intimou todos os réus, o que impediria aos acusados amplo conhecimento dos depoimentos que serão colhidos nesta terça e quarta-feiras.

“Todos os defensores e todos os réus tinham que ser intimados para estar presentes nessa audiência. Só estão presentes aqui os defensores dos oito réus separados no primeiro bloco da ação penal”, afirmou Gagno. “Se isso não for consertado no futuro, anula o processo. Os 81 deveriam estar com seus defensores aqui, fossem eles particulares ou defensores públicos. O pedido de adiamento é fundado no cerceamento de defesa porque os outros réus não foram intimados para participar dessa audiência”.

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A Justiça Federal de Goiânia começa a ouvir na manhã desta terça testemunhas de defesa e acusação que vão embasar o processo judicial aberto para desvendar o esquema de contravenção e corrupção de autoridades coordenado pelo bicheiro.

O próprio Cachoeira vai depor. Ele e seus comparsas – Gleyb Ferreira da Cruz, Dadá, José Olímpio de Queiroga Neto, Lenine Araújo de Souza, Raimundo de Sousa Queiroga e Wladmir Garcez – serão ouvidos nesta quarta-feira. Escoltado por três viaturas policiais, o contraventor viajou de Brasília a Goiânia nesta segunda.

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