Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

De olho na presidência do PSDB, Serra volta à vitrine

Tucano participou de inauguração, andou de metrô e prestigiou empresários

Por Carolina Freitas
28 mar 2011, 17h24

José Serra retomou nesta segunda-feira uma rotina abandonada há cinco meses, quando foi derrotado nas urnas pela presidente Dilma Rousseff. Ao lado do governador Geraldo Alckmin, Serra cumpriu uma agenda similar a dos tempos em que ele próprio comandava o estado e a dos meses de campanha eleitoral. Tudo em nome de apoio político e exposição para conquistar seu novo intento: a presidência nacional do PSDB. O cargo é ocupado pelo deputado federal Sérgio Guerra – que nem pensa em deixar a cadeira. Leia também: Em janeiro Serra prometeu não abandonar a política nacional

A determinação em voltar à vitrine fez com que Serra – conhecido notívago – acordasse cedo para estar às 10 horas na Estação Butantã do Metrô. Como governador ou como presidenciável, ele raramente agendava compromissos para antes do meio-dia. De terno e gravata, o tucano participou da inauguração da estação e viajou de metrô com Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab e o ex-governador Alberto Goldman. Foi assediado por passageiros, tirou fotografias e ouviu elogios a sua atuação à frente do governo estadual. As cenas de tietagem se repetiram na segunda agenda pública do dia: a cerimônia de posse do presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato. Serra foi recebido com honras. Sentou em uma poltrona no palco, ao lado dos diretores da entidade e das autoridades. Surpreendeu-se quando chamado a discursar: “Eu? O governador é ele!”, disse apontando para Alckmin. Mesmo assim, aceitou o convite e, falando de improviso, o palmeirense fez graça com a família de Amato. “O único defeito deles é, sendo uma família de italianos, torcerem para o Corinthians.” Olho no lance – Futebol, aliás, foi um dos poucos assuntos que Serra aceitou comentar com os jornalistas. “Os são-paulinos reclamam até quando eu elogio Rogério Ceni!”, disse após lembrar o centésimo gol marcado, domingo, pelo goleiro do São Paulo. “Para lembrar: só 7% desses gols foram em cima do Palmeiras.” Insistentemente abordado pela imprensa, Serra disse dezenas de vezes que não responderia a pergunta alguma. E não explicou os motivos do silêncio. “Se eu disser porque não quero falar aí já é uma entrevista.” Alegou estar com pressa por causa da fome. Almoçaria em casa e depois colocaria em dia os exercícios físicos. “Não pude caminhar na esteira porque acordei muito cedo para acompanhar Alckmin no metrô.” Serra ouviu também, dos convidados do evento, lamentos. “Lutei tanto para o senhor se eleger e ganhou a Dilma”, disse uma senhora, ao que o tucano respondeu: “Pois então sou seu devedor.”

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.