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De calção florido, Cachoeira passa lua de mel na Bahia

Andressa Mendonça, mulher do bicheiro, usou biquíni para se bronzear

Por Da Redação
7 jan 2013, 14h58

À beira da piscina, com uma cerveja na mão e uma vistosa loira ao lado. O ano começou bem para o bicheiro Carlinhos Cachoeira, condenado a 39 anos de prisão por corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Solto desde 11 de dezembro graças a um habeas corpus, o contraventor passa lua de mel na península de Maraú, no litoral sul da Bahia. Para sair do estado onde mora, Goiás, ele precisa de autorização judicial. Viagens internacionais estão proibidas. Cachoeira, de 49 anos, casou-se com Andressa Mendonça, de 30, em 28 de dezembro, em uma cerimônia para cinquenta convidados no salão de festas do luxuoso condomínio em que o casal vive, em Goiânia. No casamento, Andressa usava um vestido curto de renda e sapatos de 8 000 reais, da Louboutin, cobertos de cristais. Bem mais à vontade, nas fotos registradas na Bahia vestia um biquíni preto com a parte de baixo estilo cortininha e a parte de cima decorada com miçangas e babados. Nos pés, uma sandália rasteirinha prateada. O bicheiro, fiel a seu estilo, usava calção florido, acompanhado de camiseta e tênis. De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o casal está hospedado em um resort com bangalôs à beira-mar isolados entre coqueirais. As diárias chegam a 3 000 reais e o hotel conta com pista de pouso particular, piscina de 800 metros quadrados, lanchas para passeios na região e barcos para pesca esportiva. As fotos foram feitas enquanto o casal visitava amigos em uma pousada vizinha. Andressa se bronzeou enquanto Cachoeira comia e bebia cerveja. O casal se conheceu em 2009, em um jantar na casa dela e do então marido, o senador Wilder Morais (DEM-GO). Áudios da Operação Monte Carlo revelam que o relacionamento começou enquanto ela ainda era casada. Entenda o caso – Em fevereiro de 2012, a operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelou as íntimas relações do bicheiro Carlos Cachoeira com influentes políticos do Centro-Oeste, tanto da oposição como da base aliada. O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM) foi o primeiro atingido. Uma série de gravações apontou que um dos mais combativos políticos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de presentes e favores. Os grampos da PF também complicaram parlamentares de pelo menos seis siglas (PT, PSDB, PP, PTB, PPS e PCdoB), dois governadores (o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e o tucano Marconi Perillo, de Goiás) e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC. As revelações levaram à abertura de diversos inquéritos no STF, STJ e na Justiça Federal de Goiás e à criação de uma CPI no Congresso Nacional. Veja na Rede de Escândalos em que casos Cachoeira está envolvido.

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