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Boate de sócio da Kiss fecha as portas no RS

A boate Absinto Hall, de propriedade de um dos donos da Kiss - que segue preso -, funcionava há 13 anos no município gaúcho de Santa Maria

Por Jean-Philip Struck
5 mar 2013, 17h31

A boate Absito Hall, que tem como sócio o empresário Mauro Hoffmann, um dos donos da Kiss, anunciou que fechou as portas. A boate funcionava há 13 anos no subsolo de um shopping no município gaúcho de Santa Maria, a dois quilômetros da Kiss.

Hoffmann permanece preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria desde o dia 28 de janeiro, quando se entregou à polícia após ter a prisão temporária decretada por envolvimento no incêndio da Kiss, que provocou 240 mortes.

A decisão do fechamento da Absinto foi anunciada por meio de uma nota publicada no site da boate. No texto, a administração afirmou que está com a documentação em ordem. As razões do fechamento não foram especificadas. “Embora sejamos uma empresa de referência, portadores de um case de 13 anos de sucesso e tendo a sua parte documental perfeitamente de acordo e apta, o Absinto Hall vem por meio deste anunciar oficialmente o encerramento de suas atividades. Agradecemos aos milhares de amigos, clientes, funcionários, fornecedores, artista, empresas de apoio e também ao Monet Plaza Shopping juntamente com seus lojistas.”

Na sexta-feira, a Justiça decretou a mudança do tipo de ordem de prisão de Hoffmann, que passou de temporária para preventiva a pedido da Polícia Civil. A prisão temporária de quatro suspeitos pela tragédia em Santa Maria deveria ter expirado no último domingo.

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Incêndio – Na segunda-feira, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que 20 vítimas do incêndio permanecem internadas em hospitais de Santa Maria e Porto Alegre. Dezoito delas já respiram sem a ajuda de aparelhos e dois casos são considerados graves.

A tragédia da boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro. O fogo começou após um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava na casa, utilizar um sinalizador durante um show. A faísca atingiu a espuma que revestia o teto para o isolamento acústico do local, que entrou em combustão. A Polícia Civil gaúcha já apurou que o sinalizador utilizado era inadequado para ambientes internos e a espuma era altamente inflamável.

O fogo e a fumaça provocaram 240 mortes, a maioria por asfixia – 234 pessoas morreram no local. A última vítima morreu no sábado, após ficar 34 dias internada em um hospital de Porto Alegre.

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