Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Curto-circuito causou incêndio em mercado gaúcho

Incêndio destruiu 10% do Mercado Público de Porto Alegre na noite de sábado

Por Da Redação
8 jul 2013, 20h33

O incêndio que destruiu 10% do Mercado Público de Porto Alegre na noite de sábado teve como causa um curto-circuito nas instalações elétricas do Restaurante Atlântico, localizado no segundo piso. A conclusão foi apresentada nesta segunda-feira pelo coordenador dos trabalhos da perícia Rodrigo Edert. O motivo da sobrecarga ainda não foi identificado. “O aquecimento foi causado por outro evento”, afirmou o perito. “Vamos apurar no laboratório qual foi a origem.”

O calor consumiu a capa de fios que passavam pelo local e derreteu dutos de proteção, formando o foco de incêndio que se espalhou para as paredes e para o teto de três quadrantes, apoiado em madeira. A cobertura do vão central, instalada na década de 1990, não foi destruída porque é composta de material resistente ao fogo. Isso evitou que o teto desabasse sobre o piso térreo, onde está a maioria das 111 bancas do mercado.

O incêndio destruiu total ou parcialmente oito restaurantes instalados no segundo andar do edifício de 144 anos, duas lojas vazias e uma sala que guardava o acervo histórico e cultural do Mercado Público. Os demais comerciantes foram autorizados a entrar no prédio nesta segunda e passaram o dia limpando seus estabelecimentos e encaminhando estoques para depósitos. Não está definida a data de reabertura das bancas, mas a expectativa é que seja na semana que vem, depois da revisão estrutural e do restabelecimento da rede de energia elétrica.

Os permissionários que perderam mercadorias e os que terão de restaurar seus estabelecimentos terão acesso a alguns benefícios para retomarem suas atividades. O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) anunciou a criação de uma linha de crédito especial, com juros de 0,95% ao mês, carência de doze meses e prazo de cinco anos para quitação. A prefeitura pode reduzir ou isentar o aluguel de quem ficar impedido de retomar suas atividades por alguns meses. O governo federal poderá disponibilizar recursos do PAC Cidades Históricas para a restauração do teto.

Continua após a publicidade

O delegado Hilton Müller, responsável pela investigação, disse que está certo que não houve incêndio criminoso, admitindo que “o elemento subjetivo é incêndio culposo”. Com as informações da perícia e depoimentos que já começou a colher, ele acredita que pode chegar à identificação de quem tenha acionado a sobrecarga por negligência ou imprudência, se for o caso. O policial também confirmou que o equipamento de combate a incêndios, como hidrantes, mangueira e extintores, estava funcionando. O fogo começou quando o mercado já estava fechado ao público. O restaurante onde ocorreu o curto-circuito já estava vazio. As poucas pessoas que ainda estavam no prédio tiveram tempo de sair e ninguém se feriu.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.