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Cunha recua de descontar salário de deputados faltosos

Irritados com remuneração menor, parlamentares ausentes em votações de plenário pressionaram presidente da Câmara a rever cálculos de março

Por Da Redação
24 abr 2015, 13h14

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi pressionado por deputados revoltados com os descontos feitos no salário de março, depois que ele decidiu que ausências em votações no plenário seriam suprimidas do ganho mensal bruto de 33.763 reais recebido pelos parlamentares. “Eu entendo perfeitamente que alguns foram pegos de surpresa. Existiram realmente descontos elevados e nós vamos corrigir para esse mês de março o que for possível”, disse Cunha.

O presidente da Câmara admitiu que o desconto “causou muita polêmica” entre os deputados: “Comunico que, em razão de várias reclamações ocorridas e pelo desconhecimento que havia da matéria, estamos fazendo revisão do critério que foi adotado para os descontos do mês de março”, disse. “Isso vai implicar recálculo dos descontos que foram efetuados”.

Cunha quer instalar catracas no plenário da Câmara

Cunha disse, no entanto, que manterá a regra a partir deste mês. Segundo ele, esta é a única maneira de manter o quórum em plenário. A presença em votações deve ser conseguida, de acordo com Cunha, “premiando” os que comparecerem conforme previsto no regimento interno da Casa. “Vossas excelências vão ter de se adequar à realidade do regimento”, anunciou.

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O sistema de pagamento será feito de acordo com a marcação de presença no painel da Câmara durante cada votação. Assim, nos dias que houver cinco votações e, por exemplo, um deputado marcar presença em apenas uma delas ele terá automaticamente descontado do salário o equivalente às outras quatro votações. Os descontos só não serão executados nos casos em que os deputados justificarem a ausência.

Cunha orientou os parlamentares a evitarem marcar audiências com ministros no horário de votações em plenário. “O próprio líder do governo [José Guimarães, do PT-CE] tem que fazer gestão junto aos ministérios para que não tirem os parlamentares de plenário, para que marquem audiências fora do horário de votação, permitindo que exerçam o seu trabalho”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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