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Cunha: criminalizar financiamento privado de campanha é um risco

'Se é inconstitucional, todos nos elegemos debaixo da ilegalidade', afirmou o peemedebista, candidato à presidência da Câmara

Por Da Redação
26 jan 2015, 12h04

O líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta segunda-feira que criminalizar o financiamento privado de campanha “é uma seara de risco enorme”. Cunha disse ainda que discorda do entendimento da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional doações de empresas a campanhas políticas. Se for mantido este entendimento, alegou, o Legislativo “provavelmente” terá de legislar sobre o tema.

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“Se é inconstitucional, todos nos elegemos debaixo da ilegalidade”, afirmou, argumentando que defende uma diminuição da duração das campanhas eleitorais para que seus custos sejam reduzidos. Considerado favorito na disputa que acontece em 1º de fevereiro, Cunha foi recebido nesta segunda-feira na sede da Força Sindical, em São Paulo.

Ele alertou ainda que, caso haja uma definição do Supremo nos próximos meses sobre a matéria, o Legislativo terá atuar com rapidez para não criar um “vácuo”, uma vez que há prazo para que modificações na lei eleitoral sejam válidas para as eleições de 2016.

Pauta trabalhista – Embora tenha prometido diálogo aberto e constante com a pauta trabalhista, Eduardo Cunha evitou assumir compromissos com as reivindicações dos sindicalistas. Ele afirmou que os sindicatos “não vão precisar invadir Brasília” para levar a pauta dos trabalhadores ao Legislativo. “É só me convidar que eu venho aqui para debater”, disse.

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Cunha reconheceu como importantes as queixas e demandas do segmento, mas disse que não pode assumir a presidência para levar adiante propostas que ele defende. Seu objetivo, alegou, será pautar temas acordados pela maioria dos deputados.

“Se tem uma parte da sociedade que tem força, voz e condições de influenciar o que quer do seu destino são os trabalhadores”, afirmou. “O que tiver na Câmara de projetos que sejam do interesse da sociedade pode contar com a discussão, com o chamamento da Mesa (diretora). “Não haverá pauta proibida desde que haja maioria”.

Num encontro em que ouviu queixas dos presentes sobre os cortes de direitos previdenciários e no seguro-desemprego feitos pela equipe econômica, Cunha disse que este será um ano difícil e que um ajuste fiscal será necessário. “Ninguém vai fechar os olhos para a realidade da economia”, argumentou. “Agora, qual o tamanho do ajuste é um debate que a sociedade pode fazer através do Parlamento”, concluiu.

(Com Estadão Conteúdo)

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