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CPI do Cachoeira domina lançamento de pré-candidatura tucana no Rio

Aécio Neves, Sérgio Guerra e Otávio Leite defendem o governador de Goiás, Marconi Perillo. Para Aécio, “a CPI não pode ser instrumento de guerra política, dos que têm maioria contra a minoria, da oposição contra o governo”

Por Da Redação 20 abr 2012, 22h46

“Marconi tem nos tranquilizado. Temos que dar a ele o direito de responder a cada questão. Estamos serenos. Até aqui, confiamos na palavra dele”

Aécio Neves

O senador Aécio Neves e o deputado federal Sérgio Guerra desembarcaram no Rio nesta sexta-feira para o lançamento do deputado Otávio Leite como pré-candidato do PSDB à prefeitura da cidade. O evento, que marca a primeira candidatura própria dos tucanos em 12 anos, acabou dominado pelo tema da CPI do Cachoeira. Leite apressou-se em dizer que deposita “total confiança” em Marconi Perillo, governador de Goiás. Aécio e Guerra também saíram em defesa de Perillo, que está sob pressão pelas evidências de sua proximidade com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Para Aécio, a CPI deve ser entendida como uma oportunidade de se fazerem todas as investigações possíveis sobre o caso. “A CPI não pode ser instrumento de guerra política, dos que têm maioria contra a minoria, da oposição contra o governo”, disse o senador. E acrescentou: “Marconi tem nos tranquilizado. Temos que dar a ele o direito de responder a cada questão. Estamos serenos. Até aqui, confiamos na palavra dele”, afirmou, reconhecendo que “a situação não é boa para ninguém (nenhum partido)”.

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Na mesma linha, Guerra afirmou estar em contato permanente com o governador de Goiás, e defendeu Perillo. “Ele é governador de um estado onde Cachoeira tem relações para todos os lados”, argumentou. Segundo o presidente do PSDB, “há muita armação” nessa história. “Temos convicção de que o governador de Goiás não tem envolvimento com ele (Cachoeira). Convicção de que o partido está fora disso”, disse Guerra.

Rio de Janeiro– Se em relação à CPI, Aécio preferiu não botar o dedo na ferida de ninguém, quando o assunto foi o PT, o senador adotou outra postura. No discurso de apoio a Otávio Leite, Aécio disse que as suas viagens pelo Brasil o fizeram detectar uma nova postura do eleitor. “Há um sentimento de mudança no país, que apesar de lenta, é consistente”, afirmou, referindo-se a um esgotamento da forma petista de governar.

“Estamos aqui para compreender que somos capazes de fazer uma mudança no país. Temos que entender que quem constituiu a estrutura e ergueu as paredes do Brasil fomos nós, lá atrás”, disse o senador. Para um auditório lotado, lançou mão da ironia ao elogiar o PT. “O governo do PT teve algumas virtudes. A primeira foi esquecer o discurso e manter a política macroeconômica do Fernando Henrique. A segunda foi a ampliação de programas de transferência de renda do governo FH. A agenda em curso hoje (do PT) foi proposta há anos”, afirmou Aécio, para quem o PT “abdicou de ter um projeto de país para ter o poder”.

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A ida do senador e do presidente do partido ao Rio foi o primeiro movimento de vários movimentos de apoio a Leite. Na eleição, o atual prefeito, Eduardo Paes, é o favorito para comandar a cidade por mais quatro anos. Com o auxilio do governador Sérgio Cabral e do governo federal, Paes dispara na frente. Para tornar Leite competitivo, os caciques do partido, inclusive José Serra, que disputará a prefeitura de São Paulo, prometeram presença assídua na campanha carioca.

“Eleição é sempre difícil, mas o principal é termos coragem de enfrentar. E você não enfrentará sozinho, Otávio. Você vai representar a alternativa viável contra o aparelhamento da máquina. Estamos do seu lado. Não se preocupe com pesquisas e favoritismos”, alertou Aécio.

Guerra chamou o governo do Rio de “poder arbitrário e autoritário”. Paes deverá ter como vice de sua chapa o vereador Adilson Pires, do PT, o que se tornará um prato cheio para o PSDB. “As instituições brasileiras estão quase todas afetadas. É preciso recompor o Brasil, tomar novos caminhos. Temos agora a chance de avançar e precisamos avançar no Rio”, disse Guerra.

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