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Conselho de Ética nega perícia em grampos envolvendo Demóstenes Torres

Embora os grampos tivessem autorização judicial, o advogado do congressista argumenta que apenas o STF poderia dar o aval para que um senador, que detém foro privilegiado, fosse investigado

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jun 2012, 12h26

Principal parlamentar citado no esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) sofreu nova derrota nesta terça-feira ao ter rejeitado o pedido para que fossem periciadas as interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo. A decisão foi tomada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, colegiado que julga o processo de cassação contra o senador.

Na única defesa pública que fez até agora a seus pares, Demóstenes acusou o Ministério Público e a Polícia Federal de fazerem um “conluio” para destruí-lo. No Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do parlamentar tenta derrubar a validade das interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal. Embora os grampos tivessem autorização judicial, o advogado do congressista, Antonio Carlos de Almeida Castro, argumenta que apenas o STF poderia dar o aval para que um senador, que detém foro privilegiado, fosse investigado.

“O processo foi todo montado. A conspiração é de delegados da Polícia Federal e de membros do Ministério Público para pegar um parlamentar, destruí-lo e criar um estado policialesco no Brasil”, disse o senador em depoimento no Conselho de Ética. “Evidentemente que a investigação foi totalmente torta”.

Na avaliação do parlamentar, a Polícia Federal faz “ilações” sobre o teor e o contexto de suas conversas com o contraventor Carlinhos Cachoeira, de quem diz ser amigo. Aos senadores, o político goiano confirmou a amizade com o empresário de jogos, mas afirmou desconhecer quaisquer atividades irregulares dele.

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