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Conheça o roteiro do papa Francisco em Aparecida

Dom Raymundo Damasceno assegura que, mesmo se opção do Vaticano for por celebração reservada, fiéis poderão acompanhar a missa no altar central da basílica ou em telões instalados para a multidão

Por Macedo Rodrigues, de Aparecida do Norte
10 Maio 2013, 12h35

“Venho argumentando a favor da missa campal por entender que isto facilitaria a participação do público, mas claro que vamos celebrar a missa da maneira que ele desejar”, diz dom Raymundo Damasceno.

A indefinição sobre a missa que o papa Francisco celebrará no dia 24 de julho, durante sua passagem por Aparecida do Norte, ainda persiste. A agenda oficial divulgada pelo Vaticano não detalha se a celebração ocorreria em uma cerimônia campal ou reservada. Apesar da dúvida sobre o tipo de evento programado para o reencontro dos fiéis da cidade com o pontífice, o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, dom Raymundo Damasceno, revelou ao site de VEJA uma série de detalhes sobre a passagem do papa. Entre eles, o roteiro do papamóvel, os participantes do almoço e a organização do seminário para o evento.

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Dom Raymundo tranquiliza os fiéis: caso o Vaticano opte por uma cerimônia mais reservada, a ideia é que a celebração ocorra no altar central da Basílica do Santuário de Aparecida, que comporta de 25.000 a 30.000 pessoas – o que afasta de vez a chance de o papa rezar uma missa em uma das capelas anexas do Santuário, apenas para religiosos. O arcebispo anunciou também que pretende colocar telões no lado de fora do santuário para que todos possam acompanhar as orações papais.

Caso a cerimônia ocorra do lado externo, ela se dará na Tribuna Bento XVI, diante de um espaço que Damasceno acredita ser capaz de receber 400.000 mil fiéis. “Venho argumentando a favor da missa campal por entender que isto facilitaria a participação do público, mas claro que vamos celebrar a missa da maneira que ele desejar”, afirma.

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O pouso do helicóptero que trará o papa, e sairá do Rio de Janeiro às 8h15, está previsto para as 9h25 e, logo em seguida, Francisco entrará no papamóvel e circundará o Santuário lentamente, saudando os fiéis. Há a possibilidade de ser usada uma versão aberta do veículo. “Não sei se ele virá no papamóvel fechado e blindado ou no aberto, que ele já usou na Praça São Pedro, no Vaticano, recentemente, tendo inclusive abraçado uma fiel que carregava um bebê no colo”, comenta o arcebispo. Após a saudar os peregrinos, o pontífice fará um breve intervalo para se preparar e iniciará a celebração da missa, que deve se encerrar por volta das 11h40. A partir desse momento, Francisco voltará ao papamóvel, tomando o rumo do Seminário de Bom Jesus. O percurso passa pela avenida Getúlio Vargas, a rua Anchieta, a praça Dr. Benedito Meireles e a rua Barão do Rio, cortando um trecho de ruas estreitas do centro de Aparecida, o que faz dom Damasceno refletir e dizer que não vai se surpreender se houver alguma quebra de protocolo do papa a qualquer momento no papamóvel. “Sei que é possível”, observa. O trajeto de ida é o mesmo que o de volta, sempre por ruas fechadas aos demais veículos, desconsiderando as contramãos do percurso.

No Seminário de Bom Jesus o Pontífice almoçará com sua comitiva de quarenta integrantes e os residentes da casa – dom Damasceno, os bispos da província e os doze seminaristas que ali estudam. “Não haverá convidados, nem autoridades. Será um almoço reservado.” O cardápio ainda é um mistério e o chef já nem tanto. O arcebispo revela que contratou recentemente um novo chef de cozinha que ainda estuda o que será preparado para a refeição papal. “Não digo o nome dele porque ainda nem lhe comuniquei a responsabilidade que vai ter. Só vocês estão sabendo e tenho medo que ele fique assustado”, comenta, divertindo-se.

No seminário, após a refeição, o papa terá a sua disposição a área pontifícia, um conjunto de quarto, capela particular e refeitório, exclusivos do papa, que foi usado e inaugurado por seu antecessor, Bento XVI, em sua passagem por Aparecida em 2007. Os ambientes combinam conforto e bom gosto com certa austeridade, por não conterem artigos supérfluos. “Creio que ele vai querer orar e precisar de um descanso antes da viagem de volta”, explica Dom Damasceno. Na retorno ao helicóptero, de papamóvel, Francisco decola às 16h10, com chegada prevista para as 17h25 no Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro, de onde segue para uma visita ao Hospital São Francisco de Assis, no bairro da Tijuca, retomando sua programação extensa pela Jornada Mundial da Juventude, com seu fôlego de jovem.

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