Confronto em desocupação de favela deixa 3.000 sem aula

O confronto durante a reintegração de posse do terreno da empresa de telefonia Oi, nesta sexta-feira, deixou cerca de 3.000 estudantes sem aulas na Zona Norte do Rio. Por segurança, a Secretaria Municipal de Educação suspendeu todas as atividades em sete escolas localizadas na favela do Jacaré e nos bairros de Engenho Novo e Méier. A intenção era evitar a circulação de crianças, adolescentes e professores na região, em meio à tensão.

Durante toda a manhã, a PM precisou enfrentar moradores que resistiam à desocupação do terreno, invadido por 5.000 pessoas no dia 31 de março. Os agentes foram recebidos com pedras, e revidaram com bombas de efeito moral, spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Vândalos ainda espalharam um rastro de destruição por vias do entorno: sete veículos foram incendiados, entre eles duas viaturas, e pelo menos três agências bancárias foram depredadas.

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Homens do Batalhão Especial de Policiamento de Grandes Eventos vigiam o terreno para evitar novas invasões. A previsão é que as forças de segurança permaneçam no local pelo menos até o fim de semana. Em nota, o porta-voz da PM, tenente-coronel Cláudio Costa, afirmou que o “policiamento continua reforçado na região” pelo período que se considerar necessário.

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