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Confirmada segunda morte causada pela chuva no Rio

Homem foi atingido por árvore em deslizamento de terra no Alto da Boa Vista, na Zona Norte do Rio. Duas pessoas estão desaparecidas em Duque de Caxias

Por Da Redação
4 jan 2013, 11h21

Foi confirmada na manhã desta sexta-feira a segunda morte causada pelas chuvas no Rio de Janeiro. Roberto Magessi de Souza, 48 anos, irmão da delegada de polícia e ex-deputada Marina Magessi, foi atingido por uma árvore em um deslizamento de terra no Alto da Boa Vista, na Zona Norte. No momento do deslizamento ele fazia a limpeza de uma caixa d’água de casa. A primeira morte causada pelas chuvas ocorreu no distrito de Xerém, no município de Duque de Caxias, na madrugada de quinta-feira. Em Xerém há ainda uma criança de 8 anos e um funcionário de uma represa desaparecidos.

Xerém, onde três rios transbordaram, foi a região mais atingida pelas chuvas. O último balanço da Defesa Civil estadual informa que pelo menos 200.000 pessoas são afetadas pelos danos das primeiras chuvas de 2013. O cálculo compreende desde casos mais graves, em que pessoas são obrigadas a deixar suas casas, a cidadãos que estão impedidos de ir ao trabalho, por exemplo. Os temporais já obrigaram pelo menos 4.893 moradores de sete cidades (Angra dos Reis, Mangaratiba, Duque de Caxias, Belford Roxo, Seropédica, Petrópolis e Teresópolis) a sair de suas casas.

A chuva não deu trégua à Baixada Fluminense durante toda a madrugada desta sexta-feira. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) manteve o alerta máximo para a cidade e também em São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, todas na região da Baixada Fluminense. Na região Serrana, também afetada pelas chuvas, e em Angra dos Reis, voltou a chover forte na madrugada e a situação é de atenção, segundo o instituto.

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Nesta sexta, o governador do Rio, Sérgio Cabral se reúne com o ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana. A reunião vai avaliar os estragos causados pela tempestade e definir ações para as regiões mais afetadas. O encontro será no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, e também terá a participação de secretários estaduais de Defesa Civil, Saúde e Meio Ambiente.

Em Xerém, a prefeitura de Duque de Caxias contabilizou 400 pessoas desabrigadas na noite desta quinta-feira, mas, segundo a Defesa Civil, o número passou de 1.000 pessoas. Ao todo, 200 casas foram destruídas na cidade, a maior parte nas regiões de Pedreira, Pocilga e Café Torrado, bairros mais próximos à cabeceira do rio Capivari, que transbordou em função das fortes chuvas da madrugada de quinta-feira.

Duas pessoas ainda estão desaparecidas na região, entre elas um funcionário da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), chamado Eneas Paes Leme. A outra vítima era morador de Duque de Caxias.

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Na Região Serrana, as chuvas voltaram com intensidade nessa madrugada, mas não há relatos de destruição. A situação preocupa as autoridades de Defesa Civil. Em função do terreno encharcado pelas chuvas, toda a região está instável e há possibilidade de novos deslizamentos.

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