Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quem são os criminosos mais procurados de SP e RJ – e as recompensas oferecidas

Informações sobre bandidos foragidos da Justiça podem valer até 20.000 reais. Listas contêm nomes de chefes do tráfico e de facções criminosas

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 dez 2014, 07h26

De chefes do tráfico a autores de crimes que chocaram o país, as listas dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro e São Paulo são lideradas por nomes cuja captura pode resultar em recompensa de até 20.000 reais para quem denunciar o paradeiro do bandido. Os serviços, mantidos pelas secretarias de Segurança dos Estados, chegam a receber mais de 10.000 denúncias por mês via telefone ou internet. As ferramentas, que garantem o anonimato dos denunciantes e operam durante 24 horas por dia, podem ser acessadas nas páginas webdenúncia, no caso de São Paulo, e disque denúncia, no Rio de Janeiro.

Com a prisão do ex-médico Roger Abdelmassih em agosto, a lista paulista foi atualizada pela SSP paulista e agora é encabeçada por Ronaldo Calado Mendonça, o Ronaldinho, apontado como um dos líderes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Informações que levam à captura dele são avaliadas em 5.000 reais – pistas sobre o paradeiro de Abdelmassih valiam 10.000 reais. O ex-médico foi preso em Assunção, no Paraguai, em uma operação conjunta entre a polícia local e a Polícia Federal. Ninguém levou o dinheiro.

A maior recompensa já oferecida pelos órgãos constava na lista da Secretaria de Segurança fluminense: 100.000 reais por informações que levassem à captura de Luis Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, líder do Comando Vermelho. Ele acabou sendo preso pelo Exército colombiano em uma floresta do país próxima à fronteira com Brasil, em maio de 2001 – e ninguém recebeu o prêmio.

De acordo com o Disque Denúncia do Rio de Janeiro, em dezoito anos de funcionamento, já foram pagos mais de 500.000 reais em recompensas por denúncias que resultaram na prisão de procurados – o dinheiro vem da iniciativa privada, familiares de vítimas e da própria SSP. Já em São Paulo não foi paga nenhuma recompensa nos catorze anos de operação da ferramenta, porque nenhuma denúncia foi considerada decisiva para prender algum foragido, de acordo com o Instituto São Paulo contra a Violência, que gerencia a ferramenta.

Continua após a publicidade

Confira abaixo a lista dos maiores procurados nos dois Estados.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.