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Condenado por trocar cirurgia por votos, peemedebista quer ser deputado-presidiário

Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) cumprirá pena de três anos e um mês em regime aberto por oferecer cirurgias de laqueaduras em trocas de votos

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 mar 2014, 18h20

Condenado a três anos e um mês pelo crime de esterilização irregular de mulheres, o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) afirmou nesta segunda-feira que não pretende renunciar ao mandato. “Posso perfeitamente continuar exercendo o mandato. Eu tenho até as 21h para ficar na rua”, disse, em referência ao regime aberto determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que aguarda ser notificado pela Polícia Federal para se entregar.

O parlamentar foi acusado de oferecer cirurgia de laqueadura em troca de votos nas eleições municipais de 2004, quando concorreu a prefeito de Marabá (PA). O regime domiciliar permite que ele fique fora de casa das 5h às 21h. Nesse período, o peemedebista pretende exercer seu mandato na Câmara.

O STF negou os últimos recursos e determinou o início do cumprimento da pena na última quinta-feira. Nesse dia, Bentes integrou a comitiva da presidente Dilma Rousseff para a entrega de máquinas em Marabá. “Tenho recebido muita solidariedade do meu partido, dos meus amigos e da minha família. Não estou sendo pressionado a renunciar. Cada coisa tem seu tempo e eu ainda vou estudar tudo com muita cautela e prudência”, disse.

Nesta segunda-feira, a Corte enviou a ordem de prisão à Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepema). Como no Distrito Federal não há casa de albergados, onde dormem os presos em regime aberto, o deputado deverá ficar em sua residência.

Também nesta segunda, a Câmara foi comunicada pelo STF sobre a ordem de prisão do deputado, documento necessário para a Mesa Diretora dar início a um processo de cassação do mandato. A reunião para deliberar sobre o caso tem de ser marcada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Caso o processo seja aberto e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bentes será julgado em plenário com voto aberto.

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