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Campos e Marina registram candidatura com previsão de gasto de R$ 150 milhões

Por determinação do TSE, os partidos têm até as 19 horas de sábado, dia 5, para registrar os candidatos à Presidência da República

Por Marcela Mattos, de Brasília e Talita Fernandes
3 jul 2014, 17h29

O candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, apresentaram nesta quinta-feira o registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme determina a legislação, a dupla apresentou a estimativa máxima de gastos com a campanha: 150 milhões de reais. O número é 66,6% superior ao teto apresentado por Marina Silva em 2010, quando a ex-senadora se candidatou à Presidência da República pelo Partido Verde.

Os candidatos também registraram o programa de governo, que compreende os cinco eixos divulgados anteriormente: novo urbanismo e pacto pela vida; políticas sociais e qualidade de vida; educação, cultura e inovação, economia para o desenvolvimento sustentável; Estado e democracia de alta intensidade. De acordo com Neca Setúbal, que elabora as diretrizes do partido, um sexto item será adicionado ainda neste mês: cidadanias e identidades – uma tentativa de se aproximar de movimentos sociais, ala tradicionalmente ligada ao PT.

Após protocolar os documentos no TSE, Campos prometeu fazer uma “campanha limpa, que fale a verdade e mude o Brasil”. Estacionado nas pesquisas eleitorais – levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta aponta o pernambucano com apenas 9% das intenções de voto -, o presidenciável ponderou que a campanha ainda não começou oficialmente e que há “candidatos com níveis muito diferenciados de conhecimento do eleitor”. “Quando a gente analisa a pesquisa por dentro, a gente fica muito animado. Quando a sociedade começar a debater a sucessão, conhecer a nossa aliança e souber que Marina e eu estamos juntos em torno de ideias, nós vamos ganhar a eleição”, disse.

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Campos também comentou o pouco tempo de televisão destinado ao partido – uma preciosa ferramenta de campanha, calculada com base no tamanho da bancada na Câmara dos Deputados e ampliada com as coligações. “Fazer uma campanha com dois minutos de televisão é mais difícil, mas para fazer o governo será muito melhor, porque nós vamos fazer um governo sem as amarras e os compromissos de quem trocou tempo de tv por propostas fisiológicas, patrimonialistas, com o compromisso do atraso na politica”, disse. O PSB terá direito a apenas dois minutos na propaganda televisa contra quatro do tucano Aécio Neves, e onze da presidente Dilma Rousseff.

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TSE – Os partidos têm até as 19 horas do próximo sábado, dia 5, para fazer o registro dos candidatos ao Palácio do Planalto. O TSE exige a apresentação da declaração de bens, a previsão de gastos da campanha e o programa de governo. O registro da candidatura depende da aprovação de um ministro do TSE, que vai verificar a documentação apresentada. Até esta quinta, os candidatos Eduardo Jorge (PV), José Maria de Almeida (PSTU), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (Psol), e Mauro Iasi (PCB) já registraram candidatura do TSE. De acordo com a legislação eleitoral, os registros de candidatos a governador e vice, ao Senado e à Câmara dos Deputados devem ser encaminhados aos tribunais regionais.

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