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Coletores de lixo do ABC paulista encerram greve

Categoria aprovou negociar reajuste salarial de 9,5% com as prefeituras

Por Da Redação
1 abr 2015, 08h28

Os coletores de lixo do ABC, uma das regiões do Estado mais afetadas pela paralisação do serviço, decidiram pôr fim à greve que completou na terça-feira nove dias. Segundo o Siemaco ABC (sindicato dos coletores), a categoria aprovou negociar reajuste salarial de 9,5% com as prefeituras. A entidade afirmou que trabalhadores de Santo André, São Caetano, Diadema e Mauá já retomaram “100% das atividades”.

Greve de garis deixa montanhas de lixo no ABC

Até terça, a greve atingia 140 cidades e, buscando a retomada imediata do serviço, houve uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT-2), em São Paulo, entre a categoria e a entidade patronal, o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur). Para resolver a questão, o desembargador Wilson Ferreira propôs que as duas partes chegassem a um reajuste de 9,5%. A entidade patronal, no entanto, ofereceu 8,5%. Uma nova audiência será realizada no dia 6.

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O acordo com as prefeituras do ABC veio de uma negociação paralela feita entre a Federação dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo (Femaco) e as administrações municipais da região. Esse acordo ainda pode atingir o restante das cidades que tiveram a coleta prejudicada pela greve. A Femaco deve ter nesta quarta-feira uma posição consolidada sobre as negociações com o restante dos municípios. Ainda de acordo com o sindicato dos coletores do ABC, houve um acordo para que os trabalhadores compensem 50% dos dias parados e tenham estabilidade no trabalho por pelo menos 90 dias.

Em Diadema, na região do ABC, os transtornos são visíveis. Há sacos de lixo rasgados espalhados pelas vias públicas. Secretária em uma escola particular no centro da cidade, Mariana Mendes, de 24 anos, afirmou que as pilhas de sacos só crescem. “É muito caro contratar uma empresa de fora para vir recolher”, observou. Uma equipe emergencial foi criada pela prefeitura para tentar “aliviar a situação”. Esse grupo consegue recolher, em média, 90 toneladas de lixo diariamente. Antes de o acordo com os coletores ser fechado, a administração informou que multaria a empresa de coleta municipal.

(Com Estadão Conteúdo)

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