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Aos poucos, ônibus voltam a circular na Grande São Paulo

Das sete empresas que operam as linhas intermunicipais, apenas uma continua parada. Greve afetou ao menos 120.000 pessoas, segundo EMTU

Por Bruna Fasano 23 Maio 2014, 17h16

Motoristas e cobradores que paralisaram a circulação de ônibus em pelo menos dez cidades da Grande São Paulo começam lentamente a voltar ao trabalho. Das sete empresas que operam as linhas intermunicipais, apenas uma continua parada. De acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), a Viação Osasco é a única que não colocou nenhum veículo na rua nesta sexta-feira. A empresa, que atende os municípios de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Jandira, Cotia e Pirapora do Bom Jesus, é responsável pelo transporte de 75.000 pessoas.

A EMTU estima que ao menos 120.000 pessoas foram afetadas pela paralisação. E a volta para casa nesta sexta-feira deve ser ainda complicada, porque os ônibus acionados pelas prefeituras para fazer o transporte em esquema emergencial não fazem integração entre os municípios da Grande São Paulo.

A pedido da EMTU, outras três empresas, Viação Riacho Grande, Viação Triângulo e Empresa Metra, passaram a circularam excepcionalmente. À tarde, a viação Mobibrasil, que atende Diadema e São Bernardo do Campo, começou gradativamente a restabelecer a circulação dos ônibus. Já a frota da Urubupungá, que atende Osasco e Carapicuíba e estava com circulação reduzida, opera integralmente.

Mesmo com a regularização gradativa dos coletivos, o número de cidades afetadas continua o mesmo: Diadema, São Bernardo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Jandira, Cotia e Pirapora do Bom Jesus continuam prejudicadas. A cidade São Paulo também sofre com os reflexos da greve, uma vez que as linhas que atendem a Diadema e São Bernardo passam pela capital.

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Ainda não houve negociação entre os grevistas e o sindicato patronal, segundo a EMTU.

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