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Cinco PMs são presos por suspeita de ligação com chacina em Campinas

Mortes teriam ocorrido em retaliação ao assassinato de PM de folga, segundo a Polícia Civil

Por Da Redação
30 jan 2014, 08h22

A corregedoria da Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira cinco policiais militares acusados de serem os autores dos assassinatos em série que vitimaram doze pessoas em uma mesma região da periferia de Campinas, ocorridos nos dias 12 e 13 de janeiro. O motivo dos ataques teria sido o assassinato de um PM de folga na mesma região, durante uma tentativa de assalto, horas antes da chacina.

Uma testemunha que viu os policiais executando uma das vítimas ajudou a força-tarefa da Polícia Civil a identificar um dos acusados, que acabou levando a polícia aos demais. As prisões são temporárias e os PMs foram encaminhados a Delegacia Seccional de Campinas.

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Relembre o caso – A chacina começou após o assassinato de um PM de folga durante uma tentativa de roubo, em um posto de combustível de Campinas. Arides Luis dos Santos, de 44 anos, estava com a mulher abastecendo o carro quando foi abordado pelos criminosos. Ele tentou desarmar um dos bandidos e levou um tiro na cabeça.

Horas depois, por volta das 21h30, ocorreu a primeira morte. Os demais crimes aconteceram em um intervalo de quatro horas, em bairros da região do Ouro Verde, onde o policial foi morto.

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No bairro Vida Nova foram cinco mortos em uma só rua, a maioria com características de execução, segundo a polícia. Um parente de uma das vítimas afirmou à Polícia Militar que homens encapuzados em dois carros foram responsáveis pelos disparos.

Após os crimes, três ônibus foram queimados, cinco apedrejados e pelo menos um carro também foi danificado no dia 13 de janeiro. Uma cabine de um terminal urbano no bairro de Ouro Verde, na periferia da cidade, também foi incendiada. Nos locais onde ocorreram as mortes, foram encontradas 53 cápsulas de pistola 9 mm e revólver calibre 380. As doze vítimas – metade delas com passagem pela polícia – foram atingidas na cabeça e no tórax. Os pontos eram locais de venda de drogas.

(Com Estadão Conteúdo)

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