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Chuva deixa moradores ilhados em Santo Antônio de Pádua, no noroeste fluminense

Fábricas, hospitais e bancos fecharam nesta terça-feira por causa da inundação. Município recebe as águas do Rio Pomba, que nasce em Minas

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jan 2012, 11h47

“Estamos ilhados. É lamentável a nossa situação”, afirma o prefeito de Pádua, José Renato Fonseca Padilha

Enquanto os olhares estão voltados para a Região Serrana, especialmente para a cidade de Nova Friburgo, mais uma região do estado do Rio enfrenta problemas com as chuvas. Nesta terça-feira, os transtornos se concentram principalmente na cidade de Santo Antônio de Pádua, no noroeste fluminense. A região central do município está alagada e intransitável. Pádua recebe as águas de Minas Gerais através do rio Pomba, que tem nascente é em Barbacena. O município, a 265 quilômetros do Rio, é um dos maiores localizados na margem do Rio Pomba. “Estamos ilhados. É lamentável a nossa situação”, afirma o prefeito de Pádua, José Renato Fonseca Padilha, ao site de VEJA.

O prefeito decretou, nesta terça-feira, estado de emergência. O hospital municipal Hélio Montesano teve de parar de funcionar por causa da quantidade de água na cidade. Os pacientes internados no CTI foram transferidos para o município vizinho de Miracema. Já os menos graves estão em escolas públicas- locais improvisados na falta de uma instituição de saúde sem estar alagada. “Toda a cidade está cheia de água”, afirma o prefeito.

A sede da prefeitura também foi tomada pela água. Padilha e o secretariado montaram uma base na parte alta de Pádua. Até agora, já há cerca de 300 pessoas desalojadas ou desabrigadas. O executivo do município ainda não conseguiu fazer um levantamento dos estragos e não sabe informar se há mortos ou feridos. Foram muros, ruas e casas destruídas. Segundo Padilha, só os caminhões conseguem entrar na cidade, carros menores são barrados pela água.

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Pádua tem quatro fábricas de papel, onde trabalham quatro mil pessoas. No ramo das pedras de revestimento, estão empregados 10 mil trabalhadores. Ninguém pôde trabalhar nesta terça por causa das inundações. Os bancos e o comércio estão fechados, segundo informou Padilha.

“Tem que ser feita uma obra no Rio Pomba. Ele está totalmente assoreado. Em 2008, houve enchente aqui e nada foi feito”, afirma o prefeito. Padilha enviou email para o governador do Rio, Sérgio Cabral, pedindo ajuda. Agentes da Defesa Civil estadual e municipal atuam na cidade. No total, são monitoradas pela Defesa Civil do Rio de Janeiro 12 municípios.

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