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Ciclista reencontra jovem que o salvou na Avenida Paulista

Thiago Santos prestou os primeiros-socorros a David de Sousa, o acompanhou até o hospital e deu a notícia do acidente para a mãe da vítima

Por Da Redação
26 mar 2013, 20h00

Três dias após deixar o hospital, o operador de rapel David Santos de Sousa, de 21 anos, reencontrou nesta terça-feira o universitário Thiago Chagas dos Santos, de 26 anos, que o socorreu no dia do atropelamento na Avenida Paulista, região Central de São Paulo. Na manhã de 10 de março, David foi atingido pelo carro conduzido do Alex Siwek, 21 anos, e teve o braço direito decepado. O rapaz permaneceu 15 dias internado.

Ao lado da mãe, Antônia Ferreira dos Santos, David recebeu Thiago e o amigo Agenor Pereira Junior, de 41 anos, que também testemunhou o acidente. Técnico em enfermagem e tendo cursado três anos de faculdade na área, Thiago prestou os primeiros-socorros a David com a ajuda de Agenor e foi quem chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para que o ciclista fosse atendido rapidamente. A ajuda de Thiago foi fundamental para salvar a vida de David. “Se não fosse o Thiago eu não estaria vivo hoje. O Thiago me trouxe de volta à vida”, declarou David no encontro, segundo a Agência Brasil. Emocionado, David abraçou Thiago e Agenor e os chamou de “anjos da guarda”.

“Na hora que olhei, achei que ele tivesse morrido”, relembrou Thiago. “Comecei a ver pulso, respiração e não os senti. Vi que não tinha muito tempo porque ele estava perdendo muito sangue. Apertei o braço dele para parar de sangrar até que o socorro aparecesse”, completou. Com a chegada do Samu, Thiago ajudou os socorristas a enfaixarem o braço do ciclista e seguiu com ele para o hospital. Também foi ele quem transmitiu a notícia da tragédia para a mãe de David.

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Perdão – No encontro, David disse ainda que, apesar de ter perdoado o motorista que o atropelou, espera que ele seja punido com rigor pela Justiça. “O sentimento que tenho por essa pessoa [Siwek] é realmente de pena. Perdoo sim, mas espero que a Justiça seja bem severa porque, na verdade, eu estava morto.”

O atropelamento aconteceu por volta das 5h50 da manhã do dia 10 de março na altura da estação Brigadeiro do metrô na Avenida Paulista. Segundo testemunhas, Siwek vinha conduzindo em ziguezague e, antes de atingir David, derrubou três cones que demarcavam a ciclofaixa – que estava sendo montada àquela hora. Siwek fugiu sem prestar socorro e jogou o braço de David em um córrego antes de se entregar para a polícia.

Ele ficou preso por 10 dias até ter liberdade decretada pela Justiça. Siwek deve responder ao processo em liberdade. O Ministério Público apresentou denúncia por tentativa de homicídio com dolo eventual – que se assume o risco de matar -, mas decisão da Justiça definiu que o caso é de lesão corporal gravíssima. O amigo que ia no carro com Siwek no dia do atropelamento confirmou que ambos beberam antes da sair de uma boate.

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