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Ciclista atropelado estava na contramão, diz polícia

"Ele disse que sentiu mais seguro", diz delegada do caso ; vítima teve braço decepado no acidente

Por Da Redação
12 mar 2013, 16h02

Em depoimento à delegada Priscila de Oliveira Rodrigues na tarde desta terça-feira, o ciclista atropelado na Avenida Paulista no domingo afirmou que estava pedalando na contramão. Segundo a delegada, essa foi a única informação nova sobre o caso acrescentada por David Santos Souza, de 21 anos, que segue internado no Hospital das Clínicas. No atropelamento, ocorrido por volta das 5h30, Souza teve o braço direito decepado pelo carro do universitário Alex Kosloff Siwek, 21 anos, que fugiu sem prestar socorro e arremessou o membro cortado no Córrego do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os ciclistas devem circular no mesmo sentido dos carros nas vias onde não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento. A polícia não soube informar se o fato de Souza estar trafegando na contramão deve mudar algo nas investigações.

“O que o David esclareceu, e que a gente não sabia, é que ele vinha no sentido contrário da via”, afirmou a delegada. Ou seja, a vítima do atropelamento estava no sentido Consolação, quando a pista em que estava pedalando tem sentido para o Paraíso. Em depoimento, David disse que estava trafegando na contramão porque a faixa sentido Paraíso já estava com os cones da ciclofaixa – que normalmente funciona no domingo e abre às 7h -, enquanto a faixa sentido Consolação ainda não estava com os cones. “Ele disse que sentiu mais seguro na contramão, já que os cones no sentido Consolação já estavam colocados. Ele disse ainda que mudou de faixa uma quadra antes do acidente”, afirmou a delegada Rodrigues.

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De acordo com a delegada, Souza só se lembra de ter visto o automóvel de Siwek derrubar três cones. “Ele viu o veículo vindo em alta velocidade e não se recorda do momento do impacto.” Souza está consciente, tem quadro estável, mas está abatido.

Embriaguez – O laudo do exame do Instituto Médico Legal (IML), que deve apontar a embriaguez de Siwek ao volante, foi retirado na tarde desta terça pela delegada, que afirmou não ter lido ainda o documento. Em depoimento na segunda, o amigo que voltava com Siwek de uma casa noturna na Vila Nova Conceição afirmou que eles beberam na noite do atropelamento.

Outra testemunha ainda será ouvida pela polícia. Ela foi indicada por uma das pessoas que prestaram os primeiros socorros a Souza no local do acidente. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial (Aclimação), na Zona Sul da capital. Novas imagens de câmeras de vigilância devem ser enviadas à polícia ainda nesta terça.

(Com Estadão Conteúdo)

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