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Chuva põe Nova Friburgo e Teresópolis em alerta máximo

Dois deslizamentos sem vítimas foram registradas na região serrana do Rio, onde mil pessoas morreram em janeiro de 2011

Por Cecília Ritto e Pâmela Oliveira
13 nov 2012, 10h59

Os municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, atingidos pela tempestade que matou cerca de mil pessoas em janeiro de 2011, estão em alerta máximo devido à chuva da última noite. A previsão é de mais chuva ao longo do dia, segundo informa a Defesa Civil do estado do Rio de Janeiro. Em Nova Friburgo, todas as 24 sirenes que recomendam a remoção de moradores de áreas de risco foram acionadas na manhã desta terça-feira. Foi identificado um deslizamento de terra na estrada que liga as duas cidades e uma casa desabou, mas o imóvel, segundo a Defesa Civil, não tinha moradores por já estar interditado.

“A cidade entrou em alerta pela manhã. Começou a chover de madrugada e se intensificou pela manhã. A água se acumulou. Em Friburgo, há uma preocupação especial porque existe um conjunto de fatores complicados: quantidade de chuva, saturamento do solo e pessoas residindo nesses locais de risco”, disse ao site de VEJA o coronel Luis Guilherme Ferreira dos Santos, Superintendente Operacional do Corpo de Bombeiros do estado do Rio.

A chuva se concentrou sobre Teresópolis na segunda-feira e, ao longo da noite, deslocou-se para Nova Friburgo. A tendência no momento é de que as nuvens se desloquem para o norte do estado. O volume de água põe em alerta também moradores de Bom Jardim, por onde passa o Rio Grande.

Duas sirenes também foram acionadas esta manhã em Teresópolis. A recomendação da Defesa Civil é para que os moradores dos locais que recebem esse aviso deixem suas casas e busquem os pontos de apoio, orientados pelos monitores indicados nessas localidades. Em Nova Friburgo, as 34 sirenes orientam a evacuação de 24 áreas em encostas.

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A secretária de Comunicação Social de Nova Friburgo explicou que, depois da tragédia de 2011, a cidade ficou muito vulnerável às chuvas. “Choveu muito esta noite, alguns rios subiram de nível. Mas uma das preocupações que temos é com boatos. Acabou de circular a informação de que um bairro inteiro deveria ser evacuado porque seria alagado. Isso não existiu”, disse. No momento, ainda não há certeza sobre o número de desalojados. Os moradores de áreas de risco estão sendo levados para 36 pontos de apoio.

Desde 2011, foram instaladas sirenes em 100 encostas, sendo 42 nas cidades da serra, e distribuídos 140 celulares a líderes comunitários, para avisá-los sobre a chegadas de chuvas fortes. Todo mês as sirenes disparam como teste, para que as pessoas saibam agir quando uma chuva forte atingir a região.

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