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Caso PC: julgamento de ex-seguranças entra no quarto dia

Jurados devem ouvir peritos que elaboraram segundo laudo do caso, que apontou duplo homicídio – e não crime passional, como sustenta a defesa

Por Da Redação
9 Maio 2013, 08h27

O julgamento dos quatro ex-seguranças do empresário Paulo César Farias, o PC, que são acusados de envolvimento na morte dele e da sua namorada, Suzana Marcolino, entra no quarto dia nesta quinta-feira. A expectativa é de que os jurados ouçam a equipe de peritos que elaborou o segundo laudo do caso, que afastou a hipótese de crime passional e apontou que o casal foi vítima de um duplo homicídio. Entre os peritos que vão ser ouvidos está Daniel Muñoz, da Universidade de São Paulo (USP), responsável pela elaboração do documento.

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Na quarta-feira, foram ouvidos a irmã e uma prima de Suzana, os delegados responsáveis pela segunda fase de investigações e cinco peritos que trabalharam no caso, entre eles Badan Palhares, da Universidade estadual de Campinas (Unicamp), que foi enviado para auxiliar a perícia alagoana à época do crime.

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O laudo elaborado por Badan e os outros peritos concluiu que o crime havia sido passional – Suzana matou PC e depois se suicidou. A conclusão foi desconsiderada em investigações posteriores, que terminaram por indiciar os policiais militares José Geraldo da Silva, Adeildo dos Santos, Reinaldo de Lima Filho e Josemar Faustino, que faziam a segurança de PC e acabaram sendo levados a júri por participação nas mortes ou de omissão, já que eram os únicos presentes no local do crime.

Histórico – PC Farias foi o cabeça do esquema corrupto instaurado no governo de Fernando Collor no início dos anos 90. Em troca de dinheiro, facilitava a vida de empresários interessados em tocar obras públicas, aproveitando-se da influência que exercia sobre o então presidente. PC nomeou, demitiu e influenciou as decisões do governo Collor. Comandando um esquema de poder paralelo, traficou influência e desviou recursos públicos, como ficaria provado por uma série de documentos revelados por VEJA na época.

Em 1993, ao ter sua prisão preventiva decretada, PC fugiu do país para a Tailândia – e voltou algemado. No ano seguinte, foi condenado a sete anos de prisão por falsidade ideológica e sonegação fiscal, mas fugiu do país em seguida. Cumpriu um ano e meio de prisão, até obter a liberdade condicional por decisão do Supremo Tribunal Federal. Fora da cadeia, tentou retomar sua vida como empresário, até que foi encontrado morto ao lado de sua namorada, na casa do empresário, na praia de Guaxuma, Maceió.

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