Caso de idosa morta e enterrada no quintal é tratado como homicídio e ocultação de cadáver
Delegacia de Homicídios já ouviu sete depoimentos desde domingo, quando o corpo da vítima foi encontrado em casa
A polícia civil do Rio de Janeiro investiga o caso da idosa encontrada morta e parcialmente enterrada no quintal de casa como homicídio e ocultação de cadáver. O titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, nega, em um primeiro momento, a possibilidade de latrocínio (roubo com morte), apesar do filho da vítima, o empresário Robert Dannenberg ter sentido falta de alguns itens da casa, como joias, um frigobar e uma bicicleta.
Para esclarecer esse fato, Dannenberg foi ouvido novamente nesta terça-feira. “Ele não tem certeza se essas coisas foram levadas por alguém ou se foi ela mesma quem deu”, explica o delegado, adiantando que o filho da dona de casa pode ser ouvido mais uma vez na quarta-feira. “Claro que latrocínio pode surgir como uma hipótese, mas não é com isso que trabalhamos no momento.”
Sete depoimentos já foram colhidos desde domingo, quando o corpo de Alpha Dias Kieling, de 76 anos, foi encontrado nos fundos da casa dela, em São Conrado, zona sul da cidade. Até quinta-feira deve ser concluído o laudo da perícia que indicará a causa da morte. “O laudo é importante para entendermos a dinâmica do evento”, esclarece Barbosa.
Apesar de negar que já tenha algum suspeito do crime, o delegado confirma que a polícia está à procura de um funcionário que trabalhava para Alpha e está desaparecido. “Estamos tentando intimá-lo”, diz, sobre o homem citado no depoimento de um dos seguranças da rua, que disse desconfiar do comportamento dele, que havia sido contratado havia poucos meses.
LEIA TAMBÉM:
Polícia usará câmeras de vigilância de São Conrado atrás de pistas da morte de idosa