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Caso Amarildo: MP denuncia mais 15 policiais militares

Quatro foram identificados por participação direta na tortura do pedreiro, desaparecido desde o dia 14 de julho, após ser levado para averiguações

Por Da Redação
22 out 2013, 11h32

O Ministério Público vai indiciar mais quinze policiais militares por envolvimento na morte do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho depois de ser levado para averiguações na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Agora, sobe para 25 o total de agentes acusados de participação no caso, que podem responder por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e fraude processual.

Perícia feita pelo MP identificou os quatro envolvidos diretamente na sessão de tortura a que Amarildo foi submetido, entre eles o tenente Luiz Felipe de Medeiros. De acordo com a promotora Carmem Elisa Bastos, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o major Edson Santos, então comandante da UPP da Rocinha, esteve todo o tempo no contêiner da unidade, ouvindo o que acontecia.

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Major Edson operou para evitar confissão de acusados

O Gaeco também confirmou que um dos PMs se fez passar pelo traficante Catatau, para tentar confundir as investigações. Segundo as investigações, um dos soldados usou um celular capturado na Rocinha para fazer uma ligação na qual admitia a responsabilidade pelo assassinato do pedreiro. A farsa teria sido articulada pelo major Edson, que sabia que a ligação seria monitorada.

Até agora, cinco policiais militares envolvidos no caso colaboraram com a Justiça. Quatro deles são mulheres, que podem ter o benefício de redução de pena, em caso de condenação. Nos depoimentos, os agentes disseram ter ficado aterrorizados diante da crueldade com Amarildo. Na semana passada, o major e o tenente Luiz Felipe de Medeiros foram transferidos para Bangu 8, para evitar que eles impeçam outros PMs de ajudar as investigações.

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