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Candidato pró-maconha de SC: ‘As sedas eram os folhetos da campanha’

Em entrevista a VEJA desta semana, O candidato a vereador em Florianópolis pelo PSDB, que encarna o personagem Presidente THC, defende a legalização da maconha e tenta explicar por que teve seu material de campanha apreendido pela polícia e ainda corre o risco de ter a candidatura impugnada

Por Guilherme Dearo
22 set 2012, 09h46

De onde surgiu a alcunha Presidente THC?

É um nome bem-humorado que vou usar nas urnas, em referência ao princípio ativo da maconha. É preciso humor nessas horas, porque a discussão em si é bem pesada. Até agora, estava tudo certo, mas a Justiça não curtiu muito minhas propostas.

O que aconteceu?

A polícia invadiu minha casa e apreendeu o material de campanha depois que a Justiça considerou que eu estava fazendo apologia da droga. Eu distribuí sedas entre a galera, mas eram só os folhetos da campanha. É que minha verba é curta e a seda é bem mais barata que os papéis caros que meus concorrentes usam. E ainda há uma juíza que quer cancelar minha candidatura e fala em cassar meus direitos políticos por oito anos. Cara, nem os mensaleiros acham que vão ficar oito anos fora do jogo.

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Ocorre que a apologia da droga é crime, sim…?

Mas a droga é questão de saúde pública. O usuário é paciente, não traficante. E, além dessa pauta, tenho outra ideia excelente. Vou criar o Big Brother da Câmara! Câmeras vão vigiar os políticos nos gabinetes, para assegurar que trabalhem.

E dá para se eleger com essas duas ideias?

Claro. Florianópolis tem muitos jovens. Abençoado seja Jah quando decidi defender a liberação da maconha, pois só recebi carinho. Claro, também já topei com gente que queria me bater. Mas é ridículo promover a diáspora contra um cara como eu, de 31 anos, estudante de universidade federal, sem nenhum bem, que mora em república, só com seus amigos magrelos. Mas tudo bem. Gilberto Gil também foi preso aqui na cidade em 1976 com dois baseados. Hoje ele é ex-ministro e um dos gênios da música brasileira.

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