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Campos defende investigação da PF sobre Petrobras

Durante seu único compromisso oficial de campanha, no período da manhã, o socialista fez duras críticas contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT)

Por Da Redação
10 ago 2014, 20h14

Num dia de comemoração dupla, quando completou 49 anos e festejou o Dia dos Pais junto aos cinco filhos, além de amigos e familiares, no Recife, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) defendeu, neste domingo, a abertura de uma investigação pela Polícia Federal sobre as denúncias de que a presidente da Petrobras, Graça Foster, teria omitido informações sobre a compra da refinaria de Pasadena ao Senado, envolvendo, entre outros pontos, a existência de contratos entre a estatal e o grupo empresarial comandado por seu marido, Colin Foster. “Nós não podemos omitir do Brasil o que houve com a maior empresa brasileira, que perdeu metade do seu valor de mercado, que multiplicou sua dívida por quatro, que está levando muitas empresas privadas a fechar a porta”, destacou Campos ao exigir “todo esclarecimento necessário para que os responsáveis sejam punidos na forma da lei”.

Durante seu único compromisso oficial de campanha, no período da manhã, o socialista fez duras críticas contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) diante do caso envolvendo computadores ligados à rede de internet do Palácio do Planalto para a realização de alterações nos perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, divulgado no final da última semana em reportagem do jornal O Globo. “O Palácio não pode virar um comitê eleitoral de uma força política para sair agredindo os que não concordam”, afirmou.

Para o presidenciável, o episódio é “muito grave”. “É um símbolo do aparelhamento do estado brasileiro que não dá mais”, sentenciou. No último sábado, Dilma pediu a abertura de uma investigação para apurar o caso, o que envolverá vários órgãos do governo como a Casa Civil, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Ministério da Justiça, Secretaria Geral da Presidência e Controladoria Geral da União.

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Durante pouco mais de uma hora em que participou de uma visita a um centro de tratamento de jovens dependentes químicos do Programa Atitude, localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, ao lado de assessores e correligionários, prometeu atenção especial à prevenção e ao tratamento aos dependentes químicos e reclamou da atual política nacional de combate ao crack, que segundo ele, “é direcionada apenas aos municípios com mais de 200 mil habitantes”. Após a visita, o presidenciável gravou algumas cenas para o guia eleitoral e passou o resto do dia com a família. À noite, Campos deve viajar para São Paulo.

(Com Estadão Conteúdo)

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