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Campinas deve decretar racionamento de água esta semana

Procuradoria-Geral do Estado de SP decide nesta terça-feira se aprova multa para quem consumir mais água. Cidades do interior paulista já fazem rodízio

Por Da Redação
6 Maio 2014, 11h46

A cidade de Campinas pode começar a racionar água ainda nesta semana. O Rio Atibaia, que abastece 95% da população da região, registra nível crítico, segundo a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa). A vazão do Atibaia caiu para 6,6 metros cúbicos por segundo no fim da semana. A prefeitura da cidade prevê que as chuvas só devem cair sobre a região em setembro e por isso já cogita decretar o racionamento.

A Sanasa não confirma oficialmente a medida, mas no site da empresa há pedido para que a população economize no consumo e denuncie desperdícios.

Desde fevereiro é proibido usar água para lavar calçadas, residências, comércios ou veículos sob pena de multa. Depois que Campinas decretou a medida, houve registro de 10% de economia. Caso o racionamento seja adotado, será feito em forma de rodízio, com a cidade divida em quatro áreas.

O Rio Atibaia, abastece 1,09 milhão de pessoas na região, recebe águas excedentes do Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo. O Cantareira atingiu nesta terça-feira 9,8% do nível de sua capacidade, mais um recorde negativo.

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A falta de água nos reservatórios afeta toda a bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Quatro cidades da região de Campinas – Valinhos, Vinhedo, Cosmópolis e São Pedro – adotaram oficialmente o rodízio de abastecimento. O município de Itu já raciona água desde janeiro.

Multa – Nesta terça-feira, a Procuradoria-Geral do Estado decide se aprova ou não a taxa de 30% para os clientes da Sabesp que aumentarem o consumo de água na Grande São Paulo. A proposta feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu aval da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) e foi enviada na segunda para o subprocurador Fábio Teixeira Rezende.

Se aprovada, a sobretaxa pode vir na conta de junho, ou seja, quem gastar mais água neste mês do que na média mensal de 2013 pagará multa. Entidades de defesa do consumidor dizem que a cobrança é inconstitucional e ameaçam ir à Justiça.

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O governador disse ainda que o uso do volume morto do Sistema Cantareira, com início previsto para 15 de maio, deve garantir o abastecimento até março de 2015.

(Com Estadão Conteúdo)

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