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Cabral aumenta gasto com publicidade em 35%

Quando candidato, em 2006, o governador do Rio havia prometido que não gastaria para divulgar feitos de seu mandato

Por Da Redação
1 ago 2011, 09h54

Em seu primeiro mandato, de 2007 a 2010, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) gastou em publicidade 35% a mais que sua antecessora, Rosinha Garotinho (expulsa do mesmo partido), em valores reais, descontada a inflação pelo IGP-DI. Levantamento a partir de números do governo no Sistema Integrado de Administração Financeira de Estados e Municípios (Siafem) mostra que, sem a correção inflacionária, os dispêndios nominais com propaganda da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação subiram 62,98% de uma gestão para a outra.

O governo admite aumento de 43%, mas se baseia em gastos empenhados, não nos efetivados, usados pelo estado nos cálculos. Na campanha de 2006, Cabral prometeu moderação nos gastos com propaganda e anunciou que não usaria verbas para exaltar seu governo. “O dinheiro público gasto em comunicação deve ser voltado para campanhas educativas. No nosso governo, todos os recursos de publicidade serão usados em campanhas em relação às drogas, ao trânsito”, afirmou, o então candidato, em setembro de 2006.

No seu primeiro mandato, porém, a despesa média anual ficou em pouco mais de 99 milhões de reais (nominais), com ênfase em programas governamentais, como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

Em nota, a Secretaria da Casa Civil do estado afirma que o governo Sérgio Cabral gastou com o programa Serviços de Comunicação e Divulgação, de 2007 a 2010, sem correção da inflação, 420,1 milhões de reais, contra 293,6 milhões de reais de Rosinha Garotinho. O aumento, diz a nota, é de 43%, não 62,98% conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

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As contas, porém, são diferentes. A reportagem se baseou nas despesas efetivamente pagas, enquanto os números do governo referem-se a valores empenhados (reservados para gasto, mas não necessariamente quitados). Há pequena divergência nas cifras empenhadas relativas a Rosinha, mas, feitas as contas pelos dados do jornal, o aumento, de um governo para o outro, fica em 44% – 1 ponto acima dos valores da nota. De janeiro de 2007 a dezembro de 2010, o IGP-DI acumulou 29,15%.

(Com Agência Estado)

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